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BARBÁRIE: Estudante foi forçado a abrir própria cova antes de ser assassinado


O estudante Alex Aquino foi morto após briga em escola (Foto: Reprodução/Facebook)

estudante Alex Ziole Areco Aquino, de 14 anos, foi forçado a abrir a própria cova antes de ser assassinado na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. O corpo do adolescente foi encontrado esquartejado dentro de um tambor de plástico, na quinta-feira, dia 5 de dezembro, no rodoanel de Ponta Porã – a 323 km de Campo Grande.

Segundo o site MS em Foco, Alex foi executado a mando do brasileiro Genaro Lopes Martins, conhecido como Animal do PCC, depois de brigar com um cunhado do criminoso no banheiro da escola em que estudava, na cidade de Pedro Juan Caballero.
Após ser torturado por várias horas, o adolescente foi forçado a cavar a própria cova e morto com um tiro na cabeça. Todos os detalhes do crime foram encontrados nos celulares dos suspeitos presos.
Ele ainda teve o crânio destruído com golpes de pá e foi carbonizado. Dias depois, os restos mortais do jovem foram desenterrados, colocados em um tambor de plástico e deixado no rodoanel de Ponta Porã.
Quatro brasileiros que moram em Pedro Juan Caballero – três adultos e o adolescente de 16 anos, envolvido na briga que teria sido o motivo para o assassinato de Alex – estão detidos.
Conforme apurado pela reportagem, o estudante foi “julgado”, torturado e executado pelo suspeito sem autorização da facção paulista e por isso Genaro foi expulso.
Diana Pimentel Acosta, Denise Pimentel Acosta e o adolescente, todos irmãos, foram encontrados em uma casa no bairro San Gerardo, ainda na quinta-feira. Na manhã de ontem Genaro, que é marido de Diana, se entregou à polícia. Todos negam envolvimento com o crime.
Sepultamento – Após 12 dias sem notícias de Alex, a família encontrou força para sepultá-lo na manhã deste sábado. Familiares e amigos saíram às ruas usavam camiseta branca com a foto do garoto e a frase “#Todos por Alex”, para acompanhar o caminhão dos bombeiros que levou o caixão com o corpo do adolescente.
A despedida se transformou em placo de protesto pela violência do caso e um principalmente pedido de justiça às autoridades.

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