No feriado de fim de ano, desde a manhã de terça-feira (31/12), até a manhã desta segunda-feira (02), a Unidade de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte registrou chuvas em todas as regiões do Estado, com ocorrências mais intensas acima de 100 milímetros (mm). Por conta do recesso de fim de ano, em alguns municípios não foi possível confirmar o volume de chuvas, como em Portalegre, no Oeste potiguar onde teria sido registro o maior volume com 134 mm. Choveu com maior intensidade em Luís Gomes, com 144m; Severiano Melo, 100mm; João Dias, 90mm e Viçosa e Rodolfo Fernandes, com 60mm, em cada município.
O Chefe da Unidade de Metereologia da EMPARN, Gilmar Bristot, lembra que a previsão dos meteorologistas do Nordeste, na reunião de dezembro em Campina Grande/PB, foi de chuvas dentro da normalidade de janeiro a março de 2020, variando entre 290 a 310 mm, dependendo da região. O que ocorre no momento é a atuação de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), além das águas do Oceano Atlântico Norte mais aquecida. Trata-se de um sistema de baixa previsibilidade que pode demorar entre 4 a 6 dias. Caso ocorra uma interação com a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), as chuvas poderão se prolongar por mais alguns dias.
Mais chuvas estão previstas para o interior e capitais do Nordeste, pela atuação do Vórtice Ciclônico. Quando a Zona de Convergência, segundo o meteorologista, ela costuma se estabelecer a partir de fevereiro. Outro lembrete de Bristot é que, no momento, o semiárido nordestino está na chamada estação pré-chuvosa. As próximas reuniões dos meteorologistas, agora em janeiro e a outra em fevereiro serão importantes para a definição da estação chuvosa no semiárido.
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