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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Dois casos são descartados e RN tem três pacientes com suspeita de coronavirus, afirma Sesap

Moradores de Natal e Parnamirim foram diagnosticados com gripe comum. Resultados dos exames nos outros casos suspeitos devem sair em até sete dias.


Equipe da Sesap descarta dois casos suspeitos de coronavírus no Rio Grande do Norte. Três continuam suspeitos. — Foto: Bruno Vital/G1


Dois casos considerados suspeitos do novo coronavírus foram descartados após exames, segundo informou a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) na manhã desta sexta-feira (28). Os pacientes foram diagnosticados com uma gripe comum. O estado ainda tem três casos suspeitos de Covid-19 - o novo coronavírus.
Dos cinco pacientes considerados suspeitos na quinta-feira (27), quatro são moradores de Natal e um de Parnamirim, na região metropolitana. Os dois casos descartados são um de Natal e o de Parnamirim, que foram diagnosticados com uma "Influenza B" - uma gripe comum.


Sesap descarta dois casos suspeitos de coronavírus no RN — Foto: Bruno Vital/G1

De acordo com a Sesap, os outros três casos que continuam listados como suspeitos deverão ter uma definição em até sete dias. Por enquanto, os pacientes seguem em isolamento domiciliar. Eles têm entre 24 e 49 anos de idade.
Os casos suspeitos de coronavírus no Rio Grande do Norte foram enviados para análise no Instituto Evandro Chagas, no Pará.

Porém, os médicos acreditam que pelo menos outros dois casos suspeitos poderão ser descartados, porque os pacientes são da mesma família de um dos que teve exame negativo para o novo coronavírus.

A Secretaria de Saúde ainda afirmou que vai passar a elaborar boletins epidemiológicos sobre a doença. O primeiro é previsto ainda para esta sexta-feira (28). A pasta reforça ainda que mais casos suspeitos poderão surgir nos próximos dias, mas garante que não há motivos para pânico.

"Houve uma modificação na definição de casos suspeitos e isso pode causa um aumento nas notificação, visto que agora 16 países são considerados áreas de transmissão e o Rio Grande do Norte tem um fluxo de pessoas mais intenso com países da Europa. Embora exista essa tendência, isso não significa que o estado está vivendo um surto", explicou Alessandra Lucchesi, subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap.

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