Por sete dias uma mãe de 37 anos se passou por uma menina de 15 anos para atrair e expor pedófilos nas redes sociais. Ela, com uma equipe de pesquisadores, usaram a tecnologia para denunciar a prevalência de predadores infantis na internet.
Roo Powell, que além de mãe é líder da equipe de projetos especiais da empresa de tecnologia Bark, compartilhou sua experiência em um site com tradução para quatro idiomas, atingindo mais de 7 milhões de leitores.
Ela usou a tecnologia para aparentar ser duas décadas mais jovens e assim criou o perfil de “Libby”. Na primeira hora, sete homens adultos entraram em contato com o perfil e no final de nove dias, foram 92 contatos de homens adultos interessados na adolescente.
“As conversas variaram em gravidade, desde comentários sexuais até compartilhamento e solicitação de fotos e vídeos explícitos, manipulação e ameaças”, conta Powell.
A equipe então criou um segundo perfil, transformando as fotos de Powell em uma menina de 11 anos, criando um perfil em nome de Bailey.
Em poucos minutos após a criação do perfil um predador entrou em contato usando em seu avatar uma imagem explícita de seus órgãos genitais. Após cinco minutos, um segundo homem tentou contato.
“Poucos pais sabem o quão perigosas essas plataformas são para tantas crianças”, alerta a mãe. “A realidade brutal é que um predador não precisa estar na mesma sala, prédio ou país para abusar de uma criança”.
“Libby e Bailey podem não ser reais, mas representam inúmeras crianças que estão sofrendo abuso sexual e psicológico, tanto online quanto na vida real”.
Fundada em 2015, a tecnologia desenvolvida pela Bark gerou um aplicativo onde as imagens de potenciais predadores infantis foram coletadas e entregues ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas. O trabalho deles levou a inúmeras prisões.
GOSPEL PRIME
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