Em carta aberta ao ex-ministro da Justiça, deputada afirma que 'não se vazam conversas privativas, principalmente quando há laços entre estas pessoas'
A deputada federal Carla Zambelli (PSL) questionou as intenções do ex-ministro da Justiça Sergio Moro ao divulgar uma troca de mensagens entre os dois como prova de que ele não condicionou a mudança no comando da Polícia Federal a uma indicação ao Supremo Tribunal Federal. Em carta aberta, a parlamentar revelou “decepção e mágoa” e reiterou apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
“Ex-ministro, a resposta que o senhor deu e o print foram friamente calculados para me expor depois?”, indagou Zambelli, que levantou a hipótese de Moro estar tentando imputar “injustamente um crime” a ela.
A deputada ainda afirmou que “não se vazam conversas privativas, principalmente quando há laços entre estas pessoas”. Moro foi padrinho do casamento de Zambelli com o coronel Aginaldo de Oliveira. Na ocasião, Moro chegou a discursar e chamou a parlamentar de “guerreira”.
Nesta sexta (24) Moro expôs ao Jornal Nacional conversas com Zambelli, nas quais rejeita usar uma possível indicação ao STF como contrapartida para permitir a mudança no comando da PF.
Nas mensagens, Zambelli diz: “Por favor, ministro, aceite o Ramage”, em referência a Alexandre Ramagem, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele é um dos cotados para a Direção-Geral da Polícia Federal.
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