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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Consumidores inadimplentes podem ter energia cortada a partir desta segunda-feira



Os consumidores que estiverem em débitos com as contas de luz já poderão ter o serviço cortado novamente. Com o fim do prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) — que proibia o corte durante a pandemia até sábado passado —, os clientes inadimplentes poderão ter o fornecimento suspenso a partir desta segunda-feira (dia 3).
Foram quatro meses em que a Aneel proibiu a interrupção do serviço. No entanto, no último sábado (dia 1°) o prazo para isenção terminou. Como o fornecimento não pode ser interrompido às sextas-feiras e aos sábados, domingos e feriados, os cortes só poderão ocorrer a partir de hoje.
A resolução que proibia a suspensão do serviço começou a valer em março, por causa da pandemia de coronavírus, e chegou a ser prorrogada pela própria agência. A suspensão dos cortes foi aprovada em março e valeria inicialmente até 23 de junho, atendendo todas as residências urbanas e rurais e os serviços considerados essenciais, como hospitais.
A resolução de março, que suspendeu os cortes, também autorizou outras medidas, entre elas a permissão para que as distribuidoras de energia emitam faturas levando em consideração o consumo.
Na ocasião, a área técnica da Aneel informou que, em maio, a inadimplência no setor elétrico foi de 4,52%, nível próximo ao verificado em 2019 e bem abaixo do registrado em abril de 2020, quando ficou em 10,06%.
Consumidores de baixa renda
No último dia 21 de julho, a Aneel decidiu também manter a proibição de cortes de energia por falta de pagamento para os consumidores classificados como baixa renda enquanto durar o estado de emergência da pandemia. Conforme o Decreto Legislativo 6/2020, esse prazo atualmente vai até o fim de 2020.
A partir de de agosto, contudo, volta a ser permitida a possibilidade de cortes de energia por falta de pagamento para consumidores residenciais e as relacionadas ao fornecimento de energia aos serviços e atividades considerados essenciais, desde que os consumidores sejam reavisados.
O Globo

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