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Sexo na quarentena: a relação a dois na pandemia

 


O sexo na quarentena, como esperado, se mostrou ser um pouco diferente das relações sexuais antes da pandemia de COVID-19. Por conta do isolamento social, os relacionamentos, sejam sérios ou casuais, também se transformaram. O distanciamento afetou a intimidade dos casais.

Surgiram dúvidas sobre a probabilidade de contaminação durante o ato sexual e as formas de prevenção. Até o momento não foram registrados casos de contágio de coronavírus relacionados ao sexo, mas a possibilidade também não foi descartada. Por conta disso, especialistas começaram a promover a prática da masturbação como a atividade sexual mais segura.  

Além da questão da disseminação do vírus, a dinâmica dos casais em quarentena também influencia o sexo.  Afinal, é possível enjoar da convivência diária, sem ter para onde correr ou saídas e eventos para distrair da rotina?

O que dizem os especialistas sobre sexo na quarentena

Primeiramente, vamos ver as regras gerais de saúde sobre relações sexuais durante o isolamento social. Os casais que moram juntos estão em vantagem, pois especialistas recomendam fazer sexo somente com parceiros que vivem na mesma casa.

No entanto, se os sintomas do coronavírus forem notados ou qualquer condição de saúde facilmente transmitida, como resfriados e gripes, as relações devem cessar até a pessoa recuperar a saúde.

Em caso de suspeita de COVID-19, quem estiver doente deve ficar em isolamento e evitar contato com os demais até o fim do período propício para a contaminação.

Para promover a segurança durante o sexo na quarentena, os casais podem adotar as seguintes medidas:

  • evitar beijar quem não é parte do seu círculo social;
  • usar máscara durante o ato sexual (um novo fetiche, quem sabe?);
  • tentar posições sexuais criativas que previnam o contato cara a cara. usar barreiras físicas, como paredes, pode ser uma solução;
  • optar pela masturbação com o parceiro em vez de sexo com penetração;
  • usar camisinha durante o sexo, seja vaginal, anal ou oral;
  • tomar banho antes e depois da relação sexual. Esta medida é mais importante do que nunca durante a pandemia;
  • escolher um ambiente limpo para fazer sexo;
  • evitar espirrar ou tossir durante os momentos de intimidade, ou cobrir a boca quando necessário;
  • lavar brinquedos sexuais com água e sabão antes e após o uso; e
  • higienizar as mãos com álcool em gel ou água e sabão antes e depois do sexo.

Apesar dessas recomendações tornarem a relação um tanto limitada, são medidas necessárias para manter a proximidade com o parceiro durante a pandemia.

Casais com filhos

Com os filhos em casa e o trabalho em home office, o qual pode consumir horários além do expediente tradicional, o sexo pode ficar em segundo plano. É esperado que os pais, cansados da tarefa diária de lidar com as crianças e buscar distrações para os filhos, se rendam ao cansaço no fim do dia e se retirem para a cama cedo.

Por isso, uma das recomendações mais significativas para os casais com filhos é agendar um horário para fazer sexo na quarentena. Preferencialmente, quando os demais moradores estiverem dormindo ou, caso precisem sair para trabalhar, fora de casa.

Os casais também podem agendar encontros românticos no quarto para fazer uma massagem ou tomar vinho à luz de velas, por exemplo.

Como a pandemia é um período naturalmente estressante, essas atividades se fazem necessárias para manter a conexão entre o casal e aliviar as tensões do dia a dia. O mesmo horário pode ser agendado diariamente ou variar de dia conforme os compromissos da semana.

Sexo na quarentena

Casais sem filhos

Os casais sem filhos possuem a vantagem de não ter ninguém na casa durante o momento de intimidade. Ainda assim, agendar um horário e um dia para fazer sexo na quarentena também é recomendado para eles. Dessa forma, ambos aproveitam os momentos de maior disposição para dar atenção ao outro.

Um dos problemas que pode acometer os casais que aumentaram o período de convivência diária é justamente o cansaço da interação constante. Geralmente, as pessoas se encontram mais sensíveis, mal-humoradas e preocupadas durante o isolamento social.

A rotina limitada à casa ou a um número reduzido de locais públicos é estressante mesmo com a ausência de obrigações. A sensação de estar preso em uma jaula invisível pode afetar intensamente o emocional. Sem saber como administrar os sentimentos ruins, quem acaba sendo o alvo do aborrecimento é o parceiro.

Assim, para melhorar o sexo na quarentena, os casais podem combinar de fazer atividades de lazer juntos para promover a descontração e reservar um tempo para cada um ficar só, se acharem necessário. Dessa maneira, também se distraem da rotina maçante.  

Além disso, algumas regras de convivência podem ser estabelecidas para extinguir os pontos de tensão, como cessar a discussão de assuntos que irritam o outro ou impedir que um bagunce a organização dos pertences pessoais do outro.

Solteiros

Para os solteiros, a maior dificuldade pode ser sanar a necessidade de sexo em um momento de interação social limitada. Especialistas recomendam que quem deseja espantar a solidão na quarentena fazendo sexo casual combine de fazê-lo com pessoas conhecidas, inseridas no círculo social.

Solteiros e o sexo na quarentena

É mais fácil ter controle de quem está se cuidando e quem não está devido à proximidade, reduzindo a possibilidade de contágio. Você pode até mesmo combinar com alguém de confiança para ser o parceiro sexual um do outro durante este período. O uso de aplicativos de relacionamento para marcar encontros virtuais também é uma alternativa segura.

Já o sexo na quarentena com pessoas desconhecidas precisa de mais de cautela. Além de não se saber os hábitos de higiene da pessoa, não é possível saber se ela teve ou não contato com indivíduos contaminados.

Embora não seja o recomendado por especialistas, a escolha final segue a vontade de cada indivíduo. Por isso, ao marcar encontros, esteja consciente dos riscos e das maneiras de prevenir o coronavírus.

https://www.vittude.com/blog/sexo-na-quarentena-relacao-a-dois-pandemia/

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