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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Por que seu metabolismo fica lento, e temos dificuldades para emagrecer ao envelhecer e como acelerá-lo?

 

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Se você já passou dos 40, ou 50 como eu, já deve ter notado que, mesmo comendo da mesma forma que comeu a vida toda, de repente uns quilinhos a mais teimam em aparecer. Para piorar, parece que para perde-los a gente tem que fazer o dobro do esforço. A culpa é do famoso metabolismo, a usina química que nos mantém vivos. E nossa taxa metabólica é o número de calorias que o corpo gasta para realizar essas reações químicas


Quando a gente consome mais calorias do que o corpo utiliza, ele estoca o que sobra na forma de gordura. E vários fatores afetam essa taxa metabólica ao longo da vida, como a quantidade de músculo que a gente tem, quanto fazemos de atividade física, fatores hormonais e, principalmente, a idade. O metabolismo desacelera com o envelhecimento, fazendo com que seja mais fácil engordar e mais difícil emagrecer.

"O que acontece com o envelhecimento é que nós perdemos nosso grande gerador de energia, as mitocôndrias, que estão dentro das nossas células e são as responsáveis em transformar oxigênio e alimento em energia.", diz Vania Assaly, endocrinologista, nutróloga e especialista em medicina do estilo de vida. Estudos mostram que adultos mais velhos tem 20% menos mitocôndrias e que elas são até 50% menos eficientes para gerar energia (justamente o processo que define a velocidade do metabolismo)

Foi exatamente isso o que aconteceu comigo depois dos 45 anos. Ganhei seis quilos sem ter mudado nada na minha dieta. Desde então venho mostrando no meu perfil no Instagram (me siga lá também @silviaruizmanga) algumas estratégias que passei a adotar para ajudar a acelerar o meu metabolismo. Demorou um pouco, mas funcionou. 

A boa notícia é essa: embora a velocidade do nosso metabolismo seja individual, nós podemos interferir positivamente para aumentar a taxa metabólica. Vamos às estratégias indicadas pela Vânia. O que elas têm em comum? Geram um stress biológico que a ciência chama de mitohormesis, uma adaptação ao stress biológico.


Quando ficamos mais sedentários, deixamos de criar esse "gerador de energia" e temos uma redução do número de mitocôndrias ativas. Tanto a redução da massa muscular quanto da atividade muscular vai trazendo essa redução das mitocôndrias. Os exercícios mais eficientes são os que aumentam a massa magra (musculação, portanto) e treino intervalado de alta intensidade (HIIT). É importante sempre variar os estímulos que damos ao corpo no exercício. Nada de repetir sempre os mesmos movimentos. Quanto maiores os nossos músculos, mais a gente acelera o metabolismo.

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