CHEGA DE OLIGARQUIAS MONÁRQUICAS, TEMOS POTENCIAL PARA MUDANÇAS!

   

É  triste perceber que algumas cidades da região Potengi caminham numa direção totalmente contrária. Saíram de cena os “velhos coronéis”, que sempre mandavam, e veio a tal "abertura política" com o advento dos partidos, que continuaram sendo comandados pelos filhos e netos daqueles velhos Coronéis. Criou-se o novo estado e a palavra "líder" entrou no lugar do termo "coronel". Veio o novo estado, novos líderes, e isso deveria significar novas oportunidades, porém, o que se viu e o que se segue vendo, não é bem isso!

     Por pura falta de opção política, algumas cidades, especialmente Riachuelo, seguem ainda aquele conceito que, para ser político é preciso ser filho de outro, Esse filme assistimos em todas as eleições, sejam elas a nível estadual, como também municipal. Estamos nos preparando, dia a após dia, para trabalhar em um terreno bastante fértil para essa suposta monarquia, onde temos e teremos filhos e netos dos atuais "líderes", gerindo as diversas áreas do poder político!

   Tem famílias no município, de cujos membros acham que somente eles podem, somente eles têm capacidade para gerir a Coisa Pública (como se fosse o próprio patrimônio). Chama-se a atenção, por exemplo, em Riachuelo/RN, e algumas outras, onde a Lei Imperiosa do Combate ao Nepotismos, simplesmente NÃO FUNCIONA em tais cidades! 

  Mas espera lá! Não sou contra o ingresso de filho de político na política, só não é concebível que isso seja feito sem mérito algum, sem vontade alguma, sem que eles não tenham um pingo de senso crítico e de reflexão com tudo que aí está, inclusive, quanto a algumas atuações dos próprios pais. Tenho visto que 90% deles, estudam ou estudaram nos melhores colégios e universidades particulares, alguns conseguiram até bolsa de estudo que são pagas pelo Governo. Para não deixar os filhos muito sem ter o que fazer, eles (os pais políticos), conseguem gordas mesadas que são pagas através de cargo comissionado no estado. As reuniões políticas dessa "dita representação jovem", ocorrem através de "happy hours" em bares e restaurantes chiques da capital do Estado, regados a chop's e tudo mais

Sabemos que, mesmo em municípios pobres como Riachuelo, tem recursos humanos suficientes para administrar melhor a cidade: professores graduados, médicos, profissionais liberais, pessoas com visão de mundo mais aberta às mudanças, ao desenvolvimento, ao progresso. Pena que essas potencialidade não são aproveitadas, ou mesmo que tais pessoas não têm coragem de sair de suas cavernas.