Corpo de Eduardo chegando ao Palácio!
Ao coro do hino nacional brasileiro e aos gritos de “Eduardo, guerreiro, do povo brasileiro”, os caixões com os corpos do ex-governador Eduardo Campos e dos seus assessores foram recepcionados por uma multidão na chegada ao Palácio do Campo das Princesas – sede do governo estadual -, pouco depois das 2h da madrugada deste domingo. Quando os caminhões do Corpo de Bombeiros aportaram na Praça da República, o clima de comoção tomou conta dos admiradores do político, que estão reunidos em frente ao palácio.
Em um momento histórico, crianças, adolescentes, adultos e idosos estiveram reunidos na multidão de admiradores e partidários do ex-governador. Todos buscando a mais minúscula brecha que fosse para saudar aquele que foi a maior liderança política do Estado. Seja com faixas, cartazes ou até mesmo camisas, os presentes procuravam uma forma para demonstrar a tristeza com a perda do político e dos seus assessores: o fotógrafo Alexandre Severo, o assessor de imprensa Carlos Percol e o cinegrafista Marcelo Lyra.
Quando a candidata a vice Marina Silva apareceu, a multidão passou a entoar em coro o seu nome. A ex-senadora é quem deve substituir Campos na chapa presidencial. No momento da chegada, gritos de pedido de “justiça” também foram entoados pelos presentes. Durante todo o tempo, da Base Aérea do Recife ao Palácio do Campo das Princesas, os três filhos mais velhos do ex-governador estiveram ao lado do caixão do pai.
O cortejo fúnebre com as vítimas do acidente aéreo de Santos teve início pouco depois da meia-noite. Dezenas de batedores acompanham o trajeto, que saiu da Base Aérea do Recife e começou pela rua Maria Irene, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife.
Milhares de pessoas tomaram as ruas e avenidas do Recife para acompanhar a passagem do cortejo. Durante o trajeto, a população reverenciou as vítimas com aplausos, acenos ou exibindo as bandeiras de Pernambuco e do Brasil. Um dos pontos altos do cortejo foi a passagem pela avenida Mascarenhas de Morais, em frente ao Aeroporto do Recife. Muitos preferiram acompanhar a passagem dos corpos do viaduto.
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