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Infarto e AVC matam duas mulheres na Marcha das Margaridas em Brasília

Duas trabalhadoras rurais que participavam da Marcha das Margaridas, no Distrito Federal, morreram entre a noite desta terça-feira (11) e a madrugada de quarta (12). A informação foi confirmada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que informou apenas nome e estado de origem das vítimas.
Ao participar da cerimônia de encerramento da Marcha, no Estádio Mané Garrincha, a presidente Dilma Rousseff citou as duas trabalhadoras que morreram e prestou solidariedade às famílias delas. No discurso, ela citou nome e sobrenome de ambas.
"Cumprimento as margaridas do Sul, do Sudeste, do Centro-Oeste, do Norte e do Nordeste. As margaridas, extrativistas, pescadoras, quebradeiras de coco, ribeirinhas, quilombolas e indígenas. As margaridas trabalhadoras rurais, assentadas da reforma agrária, agricultoras familiares, que honram a luta da Margarida Alves. Quero também lamentar aqui o falecimento da Maria Pureza, do Sergipe, e a Maria Alzenira, do Piauí. Duas margaridas que nos deixaram", disse a presidente.

Marcha
A Marcha das Margaridas é realizada a cada quatro anos em Brasília. O nome faz referência à líder sindical Margarida Maria Alves, da Paraíba, que morreu assassinada pelo marido na frente dos filhos em agosto de 1983.

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