El Niño ganha força e será um dos três piores da história, afirma ONU
O fenômeno El Niño, o superaquecimento das águas de superfície do Pacífico, deve se fortalecer ainda mais antes do fim do ano e se tornar um dos mais intensos já registrados, afirma a OMM (Organização Meteorológica Mundial).
Por ser conectado ao clima global -- associado a secas, tempestades e inundações em outros lugares -- essa anomalia causa preocupação. O atual El Niño já é o mais forte registrado nos últimos 15 anos, e segundo os meteorologistas já está "forte e maduro" em novembro.
O El Niño é causado por uma desaceleração dos ventos alísios, que sopram na direção oeste perto do equador. Na falta de algo que transporte o calor na direção do Índico, as águas do Pacífico ficam cozinhando ao sol, sem se moverem muito, e acabam mais quentes.
Desta vez, a média de temperatura ao longo de três meses já está 2°C acima do normal. Isso põe o El Niño atual já no mesmo patamar que os de 1972/73, de 1982/83 e de 1997/98.
“Agora achamos que ele realmente vai ser um dos três mais fortes já registrados, senão um dos dois mais fortes, mas ainda não sabemos”, disse ontem Michel Jarraud, secretário-geral da OMM, que é um braço da ONU (Organização das Nações Unidas).
Território desconhecido
Segundo a entidade, o mundo está mais bem preparado para enfrentar esse El Niño do que em anos anteriores, e os países mais afetados já estão se antecipando a possíveis impactos na agricultura, nos recursos pesqueiros, na água e na saúde. Planos de gerenciamento de desastres estão sendo renovados.
"Apesar disso, o evento atual está ocorrendo em território desconhecido", afirmou Jarraud. "Nosso planeta se alterou drasticamente por causa da mudança climática, a tendência geral a oceanos mais quentes, a perda de gelo marinho ártico e mais de 1 milhão de km² de cobertura de neve de verão no hemisfério norte."
Por ser conectado ao clima global -- associado a secas, tempestades e inundações em outros lugares -- essa anomalia causa preocupação. O atual El Niño já é o mais forte registrado nos últimos 15 anos, e segundo os meteorologistas já está "forte e maduro" em novembro.
O El Niño é causado por uma desaceleração dos ventos alísios, que sopram na direção oeste perto do equador. Na falta de algo que transporte o calor na direção do Índico, as águas do Pacífico ficam cozinhando ao sol, sem se moverem muito, e acabam mais quentes.
Desta vez, a média de temperatura ao longo de três meses já está 2°C acima do normal. Isso põe o El Niño atual já no mesmo patamar que os de 1972/73, de 1982/83 e de 1997/98.
“Agora achamos que ele realmente vai ser um dos três mais fortes já registrados, senão um dos dois mais fortes, mas ainda não sabemos”, disse ontem Michel Jarraud, secretário-geral da OMM, que é um braço da ONU (Organização das Nações Unidas).
Território desconhecido
Segundo a entidade, o mundo está mais bem preparado para enfrentar esse El Niño do que em anos anteriores, e os países mais afetados já estão se antecipando a possíveis impactos na agricultura, nos recursos pesqueiros, na água e na saúde. Planos de gerenciamento de desastres estão sendo renovados.
"Apesar disso, o evento atual está ocorrendo em território desconhecido", afirmou Jarraud. "Nosso planeta se alterou drasticamente por causa da mudança climática, a tendência geral a oceanos mais quentes, a perda de gelo marinho ártico e mais de 1 milhão de km² de cobertura de neve de verão no hemisfério norte."
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