SE SENTINDO PENSATIVA...
Quando Riachuelo não tinha uma creche decente.
Quando a merenda não dava para satisfazer o mínimo da nutrição infantil;
Quando os poucos colchões disponíveis eram rasgados e sujos;
Quando não havia nos banheiros apertados e sem água, não havia sequer um sabonete para banhar as crianças;
Quando não havia fardamento nem material didático;
Quando não havia brinquedos lúdicos;
Quando não havia fraldas nem toalhas;
Quando havia muito calor nas salas apertadas e nem um ventilador havia...
Então, eu me indignava e protestava por essas enormes falhas;
Cobrava soluções da então administração
Mas eu era uma voz solitária...
Não havia estímulo para dar aulas...
Ver crianças sofrendo maus tratos pelo descaso...
Por isso fui mal compreendida e meu discurso, muitas vezes, distorcido por mentes malignas...
Talvez por falar a verdade, cortaram meu salário de um mês, fizeram boicote, no intuito de não ter nenhuma criança em minha classe; convocaram mães, incentivando-as a dizer que não queriam que eu ensinasse seus filhos; convocaram reuniões, com mais de trinta acusadores sem nenhuma acusação plausível; mudaram meu expediente; tentaram me expulsar da creche, colocando o prefeito na parede, que tinha que escolher entre eu ou uma das suas mais ardorosas eleitoras...
Recorri à Justiça várias vezes, a qual sempre me deu razão...
Procurava a Justiça por ser perseguida, constantemente...
Jamais fui uma má profissional.
Nesse período, como as demais professoras, dava um presente, a todos os alunos, na comemoração dos dia da criança, sem esperar nada em troca.
Afinal, o sorriso de uma criança, o olhalzinho de contentamento, não tem preço, não tem dinheiro que pague.
Por isso que Deus diz, na Bíblia, que dos pequeninos é o Reino dos Céus.
Agora, os tempos são outros...
Dificuldades existem, mas o cenário é muito, MUITO DIFERENTE de outrora.
Hoje, vejo crianças estudando num espaço condigno, vejo a infância em nossa cidade ser respeitada
Cobrava soluções da então administração
Mas eu era uma voz solitária...
Não havia estímulo para dar aulas...
Ver crianças sofrendo maus tratos pelo descaso...
Por isso fui mal compreendida e meu discurso, muitas vezes, distorcido por mentes malignas...
Talvez por falar a verdade, cortaram meu salário de um mês, fizeram boicote, no intuito de não ter nenhuma criança em minha classe; convocaram mães, incentivando-as a dizer que não queriam que eu ensinasse seus filhos; convocaram reuniões, com mais de trinta acusadores sem nenhuma acusação plausível; mudaram meu expediente; tentaram me expulsar da creche, colocando o prefeito na parede, que tinha que escolher entre eu ou uma das suas mais ardorosas eleitoras...
Recorri à Justiça várias vezes, a qual sempre me deu razão...
Procurava a Justiça por ser perseguida, constantemente...
Jamais fui uma má profissional.
Nesse período, como as demais professoras, dava um presente, a todos os alunos, na comemoração dos dia da criança, sem esperar nada em troca.
Afinal, o sorriso de uma criança, o olhalzinho de contentamento, não tem preço, não tem dinheiro que pague.
Por isso que Deus diz, na Bíblia, que dos pequeninos é o Reino dos Céus.
Agora, os tempos são outros...
Dificuldades existem, mas o cenário é muito, MUITO DIFERENTE de outrora.
Hoje, vejo crianças estudando num espaço condigno, vejo a infância em nossa cidade ser respeitada
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