Há esperança para a reforma política?
Passado o Carnaval, a reforma política retornou à pauta na
Câmara dos Deputados. A comissão especial dedicada ao tema realizou na
terça-feira 24-02 a primeira reunião do colegiado. O cenário não poderia ser,
porém, mais adverso à formação de consensos, pois logo a Procuradoria-Geral
da República deve divulgar a lista de políticos denunciados ou alvos de
investigação na Operação Lava Jato, que apura a corrupção na Petrobras e outras
empresas
O G1 ouviu
28 dos 34 parlamentares da comissão sobre sete dos principais temas que serão
debatidos na reforma política. Além da pergunta sobre financiamento de
campanha, o levantamento abordou fim da reeleição; sistema para eleições
legislativas; datas para realização das votações federais, estaduais e
municipais; coligações nas eleições não majoritárias; fim da suplência para
senador e realização de consulta popular sobre a reforma política.
Além do financiamento das campanhas eleitorais, outro tema
distante de um consenso entre os deputados que integram a comissão é o sistema
de votação para o legislativo. A maioria não quer mais o atual (proporcional),
mas se divide quanto ao modelo que deve ser implementado.
Por outro lado, quase todos os deputados que responderam são
favoráveis a realizar as eleições municipais (prefeito e vereador), no mesmo
ano das eleições estaduais e federais (deputados, senadores, governadores e
presidente). E também quase todos são favoráveis a mudar as regras para
suplência de senador.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/02/g1-revela-o-que-pensam-deputados-da-comissao-da-reforma-politica.html
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