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"Como políticas socialistas destruíram o futuro de 5 países" .

Manifestante da oposição segura um cartaz contra o ditador venezuelano, Nicolas Maduro

"O socialismo fracassou. O maoísmo na China, o socialismo de Estado na Índia ou mesmo o socialismo democrático na Suécia. Nos países socialistas que tiveram algum sucesso econômico, foram adotadas uma série de medidas capitalistas, como a criação de zonas econômicas especiais na China, adoção de mercados abertos e investimentos estrangeiros na Suécia e a rejeição completa do socialismo na Índia, que hoje tem a maior classe média do mundo.

“O socialismo produziu pouco além de violência, fome e miséria. O contraste é maior comparado com a experiência daqueles que vivem em sociedades capitalistas, onde os direitos são protegidos, a duração da vida é maior e as pessoas desfrutam de um padrão de vida mais elevado”, diz Kay Coles James, presidente da Heritage Foundation.

Já no final dos anos 1970, Deng Xiaoping, secretário-geral do Partido Comunista Chinês e líder da República Popular da China entre 1978 a 1992, abandonou práticas da esquerda rígida e brutal do regime maoísta e adotou uma forma de comunismo com “características chinesas” que, em muitos pontos, era mais capitalista do que socialista — embora, é bom frisar, o Partido Comunista manteve liberdades individuais sob rédeas curtas. A partir daí, um processo de abertura econômica levou o país a ocupar, hoje, a posição de segunda maior economia do mundo. E ela continua crescendo: para 2019 as expectativas são de uma expansão de 6,2%.

Na Índia, após décadas de crescimento lento e ineficiência burocrática, o país rejeitou o socialismo de Estado nos anos 90 e mudou para uma abordagem capitalista que deu origem à classe média mais numerosa do mundo, com mais de trezentos milhões de pessoas. O país deve continuar crescendo: a economia indiana deve ultrapassar o Japão em breve, e até 2030 as economias da China e da Índia serão maiores do que a dos Estados Unidos, zona do euro e Japão juntos, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Frequentemente apontada pela esquerda como oásis socialista, a Suécia é um modelo de prosperidade, mas a realidade é que o país não é socialista. O modelo sueco é de democracia social em que os meios de produção são, em sua maioria, propriedade privada. Uma das maiores provas do compromisso do país com o livre mercado é a sua classificação em 19º lugar no Índice de Liberdade Econômica 2019 da Heritage Foundation.

“Temos, sim, um Estado de bem-estar social maior que os Estados Unidos, impostos mais altos que os norte-americanos, mas em outras áreas, quando o assunto são os livres mercados, a competitividade e o livre comércio, a Suécia é na verdade mais livre mercado que os Estados Unidos”, diz o historiador sueco Johan Norberg.

“Algumas pessoas nos EUA associam o modelo nórdico a algum tipo de socialismo, mas ele está longe de ser uma economia planejada socialista”, disse o ex-primeiro ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, em palestra aos estudantes na Kennedy School of Government da Universidade Harvard.

“O modelo nórdico é um estado de bem-estar social ampliado que oferece um alto nível de segurança para seus cidadãos, mas também é uma economia de mercado bem-sucedida, com muita liberdade para ir atrás dos seus sonhos e viver sua vida como desejar”, acrescentou.

Por outro lado, aqueles que seguiram o socialismo até o fim sofrem com economias estagnadas, pobreza, desigualdade social e instabilidade política. A seguir, você vai conhecer a história de países que mantiveram o socialismo e tiveram um resultado devastador para a população.

Contramão
Um editorial publicado pelo Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca (Estados Unidos) aponta que a adoção de políticas socialistas produz efeitos nefastos no PIB. Segundo a entidade, um amplo corpo de literatura acadêmica evidencia uma forte associação entre maior liberdade econômica e melhor desempenho econômico, sugerindo que a substituição de políticas de livre mercado por políticas altamente socialistas, como a Venezuela, reduziria o PIB real dos Estados Unidos em mais de 40% no longo prazo.

“Os proponentes do socialismo reconhecem que as experiências da URSS e de outros países altamente socialistas não valem a pena ser repetidos, mas continuam a defender o aumento da tributação e do controle estatal para ajudar as pessoas de baixa renda”, diz o documento.

Da mesma forma, nos regimes socialistas a estagnação econômica e o autoritarismo andam lado a lado, de acordo com Antony Mueller, doutor em Economia pela Universidade Erlangen-Nürnberg e professor na Universidade Federal de Sergipe. Segundo ele, no socialismo a inexistência de sistema de preços exige que os governos determinem sanções para tentar remediar erros de decisões econômicas equivocadas.

“A realidade do socialismo — e temos casos em todos os grandes continentes, da Europa, América, Ásia e África — mostra que ele vem com ditadura política e todo tipo de controle social brutal. O socialismo torna os países não apenas pobres, mas também não-livres”, diz.

“A pretensão de combinar socialismo e democracia é tanto uma fraude quanto a afirmação de que o socialismo traria prosperidade. A verdadeira face do socialismo é o despotismo totalitário. Não é de admirar que mesmo um capitalismo degenerado produza mais prosperidade do que o melhor socialismo”, acrescenta.

Além disso o socialismo dificulta o desenvolvimento e bloqueia o progresso econômico. “Ele não é benéfico para a classe trabalhadora. Os trabalhadores são as maiores vítimas do socialismo”, completa Mueller."
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