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No G7, manifestantes protestam com retratos de Macron furtados


Ativistas colocaram os retratos do presidente francês de cabeça para baixo; objetivo é desafiar a política de Macron e a imagem que ele está tentando apresentar aos líderes mundiais.

Uma multidão de ativistas, alguns vestindo coletes amarelos, marchou pelas ruas de Bayonne, na França, neste domingo (25), carregando retratos oficiais do presidente francês Emmanuel Macron, furtados de várias prefeituras da França.

Os manifestantes colocaram os retratos do presidente francês de cabeça para baixo, enquanto acontece a cúpula do G7 na cidade vizinha de Biarritz. O objetivo é desafiar a política de Macron e a imagem que ele está tentando apresentar aos líderes mundiais.

Críticos do presidente francês exigem que ele faça mais para proteger os trabalhadores franceses e o planeta. Havia ainda cartazes com frases como "Onde está Macron quando se trata de mudança climática e justiça social".

Um dos organizadores será julgado em setembro por roubar um dos retratos e poderá enfrentar cinco anos de prisão e uma multa de 75 mil euros, disse Cecile Marchand à Reuters TV. Outros dois serão julgados em Lyon e Orleans.

O movimento, que foi formado sob o slogan "Derrube Macron", furtou 125 retratos para coincidir com os 125 dias que a França levou para melhorar sua pegada de carbono neste ano. Os retratos foram escondidos até a realização da cúpula, que debate questões como comércio global, mudanças climáticas e taxação de grandes tecnologias.

Macron definiu uma agenda para o grupo - França, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos - que incluiu a defesa da democracia, igualdade de gênero, educação e meio ambiente. Ele convidou líderes asiáticos, africanos e latino-americanos a se juntarem a eles para um impulso global sobre essas questões.

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