Se Campos for candidato a presidente, Wilma deve abrir mão de candidatura ao governo
Atrás de Garibaldi Alves Filho, Wilma de Faria é uma das lideranças mais citadas para o governo do Estado nas eleições do próximo ano. Isto é o que dizem as pesquisas para consumo interno dos partidos.
Wilma é candidatíssima ao governo, apesar de dizer que pretende apenas uma cadeira na Câmara dos Deputados. Pode ser. Mas ela mira no governo.
No cenário da sucessão de Rosalba, Wilma de Faria deve ver apenas dois empecilhos: a hipotética candidatura de Garibaldi Filho ao governo e o projeto presidencial de Eduardo Campos, líder nacional do PSB.
O primeiro [candidatura de Garibaldi], ela já está monitorando em conversas estratégicas com o deputado Henrique Eduardo Alves [conversas dela e de políticos do PSB ligados a ela, como Iberê e Tomba Farias].
O segundo empecilho é mais complicado e independe da vontade dela. O projeto presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pode inviabilizar o da professora Wilma ao governo.
Se você prestar atenção nas recentes entrevistas da ex-governadora, ela tem priorizado a política de alianças locais do PSB. A provável candidatura de Campos fica em segundo plano.
Por sinal, quando indagada sobre a possibilidade de o governador disputar a eleição presidencial, Wilma sempre tergiversa. Diz que ele ainda não é candidato e ressalta que o PSB á aliado de Dilma.
Wilma de Faria só fala em manter as conversas com o PT, PDT, PSD, PCdoB e sonha com o PMDB no bloco de oposição ao DEM no Rio Grande do Norte. É com essa turma que a ex-governadora pretende operar nas eleições do ano que vem.
E se prevalecer o projeto majoritário [governo ou Senado], Wilma [como qualquer candidato a cargo majoritário] vai precisar de uma ampla coligação.
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