Intercept: Glenn Greenwald confessa edição em mensagens vazadas
Mesmo sem falar especificamente sobre o conteúdo e se atendo aos nomes, o diretor do Intercept Brasil, o jornalista americano Glenn Greenwald, disse nas redes sociais que havia algum tipo de edição nas mensagens.
Ao ser questionado por um internauta, sobre o porquê de ter editado a imagem e retirado o nome de um procurador, ele respondeu: “Foi um erro de edição apanhado pela checagem de fatos antes da publicação”.
A edição em questão foi em cima do nome de Ângelo Goulart Villela. Segundo informações do site Conjur, o procurador Villela foi preso em 2017 sob acusação de receber dinheiro para repassar informações sigilosas a Joesley Batista, dono do frigorífico JBS. Assim, não poderia ter como participar das conversas. Após a descoberta, o nome do procurador foi modificado para Ângelo Augusto Costa. Alguns minutos após, foi editado mais uma vez para apenas “Ângelo”.
O site jornalístico O Antagonista já havia apresentado alguns indícios de edição nas mensagens, inclusive com mensagens datadas de outubro de 2019.
Glenn é o responsável por organizar o vazamento de supostas conversas entre integrantes da Operação Lava Jato e o juiz Sérgio Moro. Ele é marido do deputado federal David Miranda (PSOL), que assumiu a cadeira de parlamentar após a renúncia de Jean Wyllys (PSOL), que desistiu do mandato para viver na Europa após supostas ameaças de morte.
Foi um erro de edição apanhado pela checagem de fatos antes da publicação.
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