Presidente Em Exercício Hamilton Mourão Afirma Que The Intercept Comete Crime
O Presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que a divulgação de supostas conversas entre o então juiz Sérgio Moro e procuradores da Operação Lava Jato constitui-se em crime praticado pelo website The Intercept. A afirmação foi feita em entrevista à Rádio Gaucha na quarta-feira (26/06). Segundo o presidente em exercício:
O conteúdo, se é verdadeiro, foi roubado dos celulares de autoridades públicas, isso é um crime. Se existem indícios ou dados de que irregularidades foram cometidas, a forma correta de lidar com isso é juntar essa documentação e entregar ao Ministério Público de modo que se investigue e, a partir daí, se tome, dentro do devido processo legal, as providências cabíveis.
Hamilton Mourão complementou:
O que estamos vendo é um ato criminoso sendo divulgado sequencialmente sem que a imensa maioria da população entenda se aquelas frases estão dentro de um contexto, se aqueles dados são realmente reais, quer dizer, não foram periciados.
A afirmação do presidente em exercício Hamilton Mourão está em linha com o entendimento que o Crítica Nacional vem mantendo desde quando o assunto veio a público: o website The Intercept, dirigido por Glenn Greenwald, cidadão norte-americano residente no Brasil, está praticando um crime ao divulgar supostas conversas privadas obtidas ilegalmente e envolvendo autoridades brasileiras encarregadas de uma investigação criminal federal. O The Intercept tem praticado esse crime procurando valer-se da prerrogativa de sigilo de fonte.
Também conforme já afirmamos em nossas transmissões pelo Canal do Crítica Nacional no youtube, o sigilo de fonte serve para assegurar a independência do trabalho de um jornalista e garantir, por extensão, a plena liberdade de expressão. No entanto, ele não serve para acobertar práticas ilegais e criminosas, pois o exercício da liberdade de expressão não pressupõe o cometimento de crime por quem a exerce.
Da mesma forma, Glenn Greenwald, que apresenta-se como jornalista, precisa e deve ser tratado conforme o que ele de fato é: um agente político comunista que exibe fortes indícios de ligações com a espionagem internacional, especialmente na Rússia.
Nesse sentido, a falado do presidente em exercício Hamilton Mourão foi certeira, pois expôs sem rodeios e de forma direta a real faceta do problema, e que a grande imprensa ignora solenemente, a saber: a ação levada a cabo por Glenn Greenwald por meio do The Intercept não se constitui em um “furo de reportagem”, mas na prática continuada de um crime. Uma prática que precisa ser cessada por decisão da justiça a partir de iniciativa do Ministério Público e da Polícia Federal
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