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Por Secretaria de Relações Internacionais do PSOL

Entre os dias 26 e 31 de agosto, aconteceu o congresso de fundação do partido político das FARC-EP, na cidade de Bogotá (Colômbia), com a presença de 1246 delegados de todas as regiões do país e vários observadores internacionais, entre os quais o PSOL.

Nasce um partido novo com uma organização política e ideológica de 53 anos que viveram como guerrilheiros, na defesa do ideário socialista e contra a desigualdade que vive a população colombiana.

Ocorreram vários debates políticos, principalmente sobre programa e atuação partidária, já que essa transformação de forma de luta com armas para a luta política institucional é uma mudança radical para alcançar os objetivos sempre perseguidos de justiça social.

1º de setembro de 2017 é a data histórica de lançamento do partido, que manteve a mesma sigla, agora com o nome Força Alternativa Revolucionária del Comum – FARC. Seu símbolo é uma rosa, representando a morte de muitos que lutaram e não estão presentes neste momento, mas também um sinal de afeto e carinho para toda a Colômbia na renovação das esperanças por um país igualitário, fraterno e sem injustiça social.

Francisvaldo Mendes, secretário de Relações Internacionais do PSOL, levou uma mensagem de apoio e solidariedade à construção dessa nova ferramenta política para o povo colombiano e para toda América Latina, destacou o formidável debate político e o entendimento político e ideológico dos ataques que eles irão sofrer da onda conservadora que avassala o mundo. Foram debatidos, também, os ataques que a classe trabalhadora está sofrendo em todo mundo e a necessidade de esclarecer isso para toda a população, haja visto o papel dos meios de comunicação de corromper ideologicamente a mente da população de maneira geral.

A esperança que se renova com a criação do partido FARC e que somente a organização político ideológica de esquerda poderá barrar o ataque ideológico do individualismo, da desesperança, do cretinismo político , da dissimulação e do cinismo e da roubalheira existente nos dias atuais.

A legalização da FARC como partido político depois de muito tempo negociando reacende em todos os lutadores a força de transformação para construir os sonhos de uma América Latina justa, fraterna e socialista.