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DEPUTADO CORONEL AZEVEDO DESNORTEIA ESQUERDISTAS NA AL E DEU BANHO DE CONHECIMENTOS SOBRE A DATA 31 DE MARÇO! PARABÉNS DEPUTADO!

A polêmica sobre as possíveis comemorações pelo "golpe civil-militar de 1964" continua rendendo. Agora foi a vez da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Nesta quinta-feira (28) houve um tumulto durante pronunciamento do deputado Coronel Azevedo (PSL), que é policial militar da reserva.
Tudo começou quando ele iniciou a leitura do comunicado oficial do Ministério da Defesa sobre o 31 de março. 

O texto diz que “as forças armadas participaram da história do Brasil, sempre alinhadas com as suas legítimas aspirações. O 31 de março de 1964 foi um episódio simbólico dessa identificação”.

Nas galerias da Assembleia estavam sindicalistas do Sindicato de Servidores da Saúde (Sindsaúde). Assim que perceberam do que se tratava o pronunciamento, esse grupo começou a protestar contra.
Mesmo diante disso, o Coronel Azevedo continuou a leitura. “Tá tranquilo, presidente”. Segundo o deputado, em Cuba foram 65 por grupo de 100 mil habitantes; na Argentina, foram 30 por 100 mil; no Chile, 23 por 100 mil; no Paraguai 10 por 100 mil; e na Bolívia, 6 por 100 mil.
“No Brasil, onde os governantes governavam por quatro anos, a taxa de homicídios por grupo de 100 mil foi 0,3 por grupo de 100 mil. Vivemos o período de exceção menos traumático da história da humanidade. Viva a democracia. Viva o Brasil. Viva o 31 de março de 1964”, concluiu, sob intenso protesto dos servidores da saúde.

Após pronunciamento, deputado repudiou exaltação ao golpe de 1964. Representante da Esquerda Potiguar, Sandro Pimentel estaria presidindo a sessão no momento que a confusão começou e foi cobrado por Getúlio Rêgo que fizesse valer a ordem na Casa. Outros deputados também fizeram a mesma cobrança.
Sandro Pimentel disse que não faria nada porque ali era a casa do povo e que os servidores tinham direito de protestar. Ele disse que se o deputado Gustavo Carvalho quisesse assumir a presidência poderia fazê-lo. Gustavo Carvalho assumiu e tentou fazer valer a regra que impede protestos nas galerias, mas não conseguiu.

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