BOLSONARO DISSE QUE VAI ESTABELECER NOVA RELAÇÃO ENTRE O SEU GOVERNO COM O NORDESTE E OUTRAS REGIÕES
Por: César Santos_
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) aposta as suas fichas na Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para estabelecer nova relação entre o seu governo e as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Amazônia. A ideia é aquecer o desenvolvimento fora dos grandes centros, para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
O programa vai contemplar áreas fundamentais, como a geração de emprego e renda, a partir de investimentos em projetos que proporcionem avanços no setor. Os financiamentos serão feitos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE) e do próprio orçamento.
O governo tem pressa para colocar o PNDR em prática, mas faz uma ressalva: os investimentos serão do tamanho do resultado da reforma da Previdência. Ou seja, se a reforma passar, o programa estará consolidado; se a reforma não passar, o governo terá dificuldade de investimentos.
O ponto importante é que a Política de Desenvolvimento Regional será realizada em parceria com Estados, Municípios e a iniciativa privada. Daí, a importância de os Governos Estaduais e Municipais se organizar para viabilizar os investimentos, principalmente daqueles Estados que sofrem com a escassez de recursos e que estão quebrados.
É o caso do Rio Grande do Norte. O governo Fátima Bezerra (PT) precisa preparar os projetos para receber os recursos do Governo Federal, via PNDR. A própria governadora tem que ter essa responsabilidade. Fátima tem obrigação de fazer mais política administrativa e menos política partidária. O Rio Grande do Norte é maior do que ela e seus interesses políticos. Não cabe a disputa com o presidente Bolsonaro, o palanque eleitoral, pois o momento é de trabalhar para honrar os compromissos assumidos em praça pública na campanha de 2018.
Até aqui, porém, Fátima tem optado pela contramão. Ela continua criticando Bolsonaro, fazendo campanha contra Bolsonaro, participando de protesto contra Bolsonaro, discursando contra a reforma da Previdência de Bolsonaro e considerando o governo Bolsonaro “ilegítimo”.
Pior ainda: usa agenda positiva do governo Bolsonaro para fazer propaganda como se fosse do seu governo. Na semana passada, a assessoria de comunicação do governo Fátima propagou que ela havia conseguido na Petrobras a liberação de R$ 2,6 bilhões de investimentos na bacia petrolífera do RN, quando na verdade foi uma decisão do presidente da República. Em seguida, o governo Fátima fez publicidade da construção de 1.300 casas no valor de R$ 60 milhões, sem citar que os recursos serão liberados pelo governo Bolsonaro.
Diante de tal cenário, pergunta-se: você, leitor(a), faria parceria com alguém que esconde o seu nome, que o considera “ilegítimo”, que faz campanha contra você?
Evidentemente que o presidente Bolsonaro não quer ser parceiro de quem não deseja ser parceiro do governo. Isso não significa dizer, porém, que o Governo Federal dará as costas para o Rio Grande do Norte. No entanto, sem parceria, os recursos serão bem mais curtos do que poderia ser em caso de boa convivência entre os Governos Estadual e Federal.
Fátima Bezerra precisa repensar o seu comportamento político e administrativo. Precisa entender a grave situação em que vive o Rio Grande do Norte e ter a consciência de que o seu governo só conseguirá tirar o Estado do buraco em que se encontra se fizer parceria com o Governo Federal. Não há outra saída.
Então, governadora, desça do palanque, tenha responsabilidade com o Estado e com o povo potiguar e comece a governar sem a espinha na garganta da política.
É o mínimo que se espera de um governo que foi escolhido para resolver os problemas do RN.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) aposta as suas fichas na Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para estabelecer nova relação entre o seu governo e as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Amazônia. A ideia é aquecer o desenvolvimento fora dos grandes centros, para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
O programa vai contemplar áreas fundamentais, como a geração de emprego e renda, a partir de investimentos em projetos que proporcionem avanços no setor. Os financiamentos serão feitos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE) e do próprio orçamento.
O governo tem pressa para colocar o PNDR em prática, mas faz uma ressalva: os investimentos serão do tamanho do resultado da reforma da Previdência. Ou seja, se a reforma passar, o programa estará consolidado; se a reforma não passar, o governo terá dificuldade de investimentos.
O ponto importante é que a Política de Desenvolvimento Regional será realizada em parceria com Estados, Municípios e a iniciativa privada. Daí, a importância de os Governos Estaduais e Municipais se organizar para viabilizar os investimentos, principalmente daqueles Estados que sofrem com a escassez de recursos e que estão quebrados.
É o caso do Rio Grande do Norte. O governo Fátima Bezerra (PT) precisa preparar os projetos para receber os recursos do Governo Federal, via PNDR. A própria governadora tem que ter essa responsabilidade. Fátima tem obrigação de fazer mais política administrativa e menos política partidária. O Rio Grande do Norte é maior do que ela e seus interesses políticos. Não cabe a disputa com o presidente Bolsonaro, o palanque eleitoral, pois o momento é de trabalhar para honrar os compromissos assumidos em praça pública na campanha de 2018.
Até aqui, porém, Fátima tem optado pela contramão. Ela continua criticando Bolsonaro, fazendo campanha contra Bolsonaro, participando de protesto contra Bolsonaro, discursando contra a reforma da Previdência de Bolsonaro e considerando o governo Bolsonaro “ilegítimo”.
Pior ainda: usa agenda positiva do governo Bolsonaro para fazer propaganda como se fosse do seu governo. Na semana passada, a assessoria de comunicação do governo Fátima propagou que ela havia conseguido na Petrobras a liberação de R$ 2,6 bilhões de investimentos na bacia petrolífera do RN, quando na verdade foi uma decisão do presidente da República. Em seguida, o governo Fátima fez publicidade da construção de 1.300 casas no valor de R$ 60 milhões, sem citar que os recursos serão liberados pelo governo Bolsonaro.
Diante de tal cenário, pergunta-se: você, leitor(a), faria parceria com alguém que esconde o seu nome, que o considera “ilegítimo”, que faz campanha contra você?
Evidentemente que o presidente Bolsonaro não quer ser parceiro de quem não deseja ser parceiro do governo. Isso não significa dizer, porém, que o Governo Federal dará as costas para o Rio Grande do Norte. No entanto, sem parceria, os recursos serão bem mais curtos do que poderia ser em caso de boa convivência entre os Governos Estadual e Federal.
Fátima Bezerra precisa repensar o seu comportamento político e administrativo. Precisa entender a grave situação em que vive o Rio Grande do Norte e ter a consciência de que o seu governo só conseguirá tirar o Estado do buraco em que se encontra se fizer parceria com o Governo Federal. Não há outra saída.
Então, governadora, desça do palanque, tenha responsabilidade com o Estado e com o povo potiguar e comece a governar sem a espinha na garganta da política.
É o mínimo que se espera de um governo que foi escolhido para resolver os problemas do RN.
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