Feirantes fazem protesto e fecham avenida contra restrições na quarentena do coronavírus em Natal
Manifestação aconteceu na manhã desta quinta-feira (26) e fechou a Avenida João Medeiros Filho, na Zona Norte da capital.
Impedidos de trabalhar desde o último domingo (22) por causa da medidas sanitárias de isolamento social para evitar contágio do novo coronavírus - Covid-19 - feirantes que atuam em feiras livres de Natal fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira (26). Durante o ato, os manifestantes bloquearam a Avenida João Medeiros Filho, na Zona Norte da capital.
O ato só acabou após intervenção policial. Um dos manifestantes, Alisson Santos pedia que sejam tomadas medidas para garantir o trabalho de quem precisa das feiras livres para manter o sustento da família e sugeriu que haja fiscalização para impedir apenas feirantes em situação de risco, além de cobrar medidas de higiene.
Maria da Conceição e a filha dela, Maria dos Navegantes, viajaram da zona rural de Extremoz, na região metropolitana, para vender mangabas na feira. Cada uma pagou R$ 15 na passagem para chegar à Zona Norte de Natal. Elas estavam preocupadas de não conseguir dinheiro para voltar para casa. "Vou tentar vender até conseguir o dinheiro", disse Conceição.
Durante o protesto, os feirantes ficaram aglomerados, contrariando as recomendações contra a Covid-19.
Protesto de ambulantes da praia
Ambulantes da Praia do Meio, na Zona Leste de Natal, também protestaram contra as medidas de quarentena durante a pandemia do coronavírus - o Covid-19 - na manhã desta quinta-feira (26). No ato, eles fecharam parte do trânsito que passa pela ponte Newton Navarro, no sentido Forte do Reis Magos - Redinha.
De acordo com os manifestantes, sem o movimento de natalenses e turistas na praia, eles estão sem conseguir vender e sustentar suas famílias. Por isso, exigiam uma ajuda governamental durante o período de calamidade.
O protesto começou por volta de 9h30 e, por cerca de meia hora, os manifestantes fecharam o trânsito que sobe a ponte Newton Navarro no sentido da Praia do Forte à Redinha, na Zona Norte da cidade.A manifestação foi acompanhada por policiais militares e fiscais de trânsito.
O G1 questionou o governo para saber se alguma existe algum projeto de atendimento a trabalhadores autônomos durante o período de calamidade pública em razão da pandemia do novo coronavírus e aguarda resposta.
g1
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