'Intervenção é para preservar vidas', diz comandante da PM sobre Alcaçuz
No fim de semana passado, pelo menos 26 presos foram mortos durante uma briga envolvendo membros de duas facções criminosas. Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal.
Durante a entrevista, o comandante declarou também que até o início da noite a primeira linha de contêineres, contendo sete deles, já havia sido posta no lugar. A segunda linha está sendo feita e a previsão é que ainda neste sábado o trabalho seja finalizado.
Sobre apreensões de armas de fogo, armas brancas ou outros ilícitos dentro do presídio, o coronel André Azevedo informou que os agentes do Grupo de Operações Especiais do Sistema Penitenciário não participou da ação deste sábado e, por isso, não houve uma revista minuciosa no interior dos pavilhões.
No entanto, caçambas recolheram uma grande quantidade de entulhos e no meio desse material existe muitas barras de ferro que eram usadas como armas pelos presos.
Coronel André Azevedo alegou que Alcaçuz é uma das maiores penitenciárias do Brasil em termo de área territorial e, por isso, torna-se mais complexa a retomada do controle total. "A penitenciária está completamente destruída, então qualquer pedaço de ferro retirado das grades pode se transformar em arma branca".
De acordo com o oficial, cada vez que a polícia entrar em Alcaçuz terá um objetivo diferente para avançar no objetivo de se retomar o controle. "Todos os esforços nesse momento é para a barreira física. Para conseguirmos retirar todas as armas lá de dentro será necessário uma grande varredura, inclusive, com uso de detectores de metais em todas as áreas da unidade".
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