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Governadores da Amazônia racham em reunião com Bolsonaro

Entre os governadores da região, seis estão mais alinhados politicamente ao Palácio do Planalto, e outros três não

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A reunião do presidente Jair Bolsonaro com o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal expôs nesta terça-feira, 27, uma divisão entre os governadores da região, seis deles mais alinhados politicamente Palácio do Planalto, e outros três não. A adesão ao discurso do presidente contra as políticas ambiental e indigenista praticadas no País rachou o bloco.

O presidente usou o encontro com governadores para estimular o debate sobre a exploração mineral em terras indígenas. Ele também criticou a demarcação de terras indígenas.

A partir de agora, as ações emergenciais de combate aos incêndios serão coordenadas com os governadores entre Amazônia Ocidental e Amazônica Oriental, seguindo critérios definidos militarmente, conforme proposta da Casa Civil, do ministro Onyx Lorenzoni, para as próximas reuniões de trabalho. Elas devem ocorrer até a próxima semana e incluir uma visita do ministro à Amazônia. Bolsonaro também estudar ir à região.

No lado ocidental, mais simpático ao presidente, ficaram os governadores e Estados ligados ao Comando Militar da Amazônia: Gladson Camelli (PP), do Acre, Wilson Lima (PSC), do Amazonas, Marcos Rocha (PSL), de Rondônia, Antônio Denarium (PSL), de Roraima, Mauro Mendes (DEM), de Mato Grosso, e Mauro Carlesse (DEM), do Tocantins. No oriental, vinculado ao Comando Militar do Norte, estão Waldez Góes (PDT), do Amapá, Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, e Helder Barbalho (MDB), do Pará.

EXAME

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