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Dor e silêncio no enterro de jovem que seria alvo errado de assassinos


Monaísa dos Santos, 18 anos, foi assassinada a tiros em “espetinho” na noite de sexta-feira (1º), no município de Jaçanã, a 147 quilômetros de Natal


Na manhã de domingo foi de tristeza, luto e silêncio em Jaçanã, a 147 quilômetros de Natal. O corpo de Monaísa dos Santos Silva, 18 anos, foi sepultado no cemitério do município no início da manhã. Moradores estão marcados por tanta violência em uma cidade de pouco mais de 7 mil habitantes.


Jovem saiu de casa na sexta-feira à noite e passou na residência de amiga chamando para ir ao espetinho.

Segundo amigos da Monaísa, ela era uma garota alegre e extrovertida. Na noite de sexta-feira (1º) ela saiu de casa e passou na residência de uma colega chamando para ir ao espetinho. A amiga e o irmão adolescentes foram junto com a jovem.

De acordo com testemunhas, logo que os três chegaram uma mulher conhecida no município como Calango, também chegou na lanchonete. Os criminosos em moto vieram em seguida já atirando.

Os amigos da vítima acreditam que ela tenha sido morta por engano. Na cidade, o silêncio impera e a população está assustada. De acordo com a polícia, foram três mortes com características de execução em menos de 60 dias. Em setembro o médico Cícero Edvaldo Nogueira Carvalho, 40 anos, e a empresária Oleciandra da Silva, 43 anos, foram mortos dentro de uma academia de propriedade de Oleciandra.

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