É preciso obedecer o comando: segue o líder
Após o pronunciamento em cadeia de rádio e televisão onde o Presidente Bolsonaro sugeriu que os movimentos que estão programados para ir às ruas 15/03 deveriam ser repensados, alguns supostos apoiadores bolsonaristas decidiram afrontar o pedido e lançaram a hashtag #DesculpaJairMasEuVou.
Os atos que aconteceriam no próximo domingo tinham como objetivo manifestar apoio da sociedade ao Presidente da República diante das afrontas do Congresso Nacional e do STF ao Poder Executivo Bolsonaro, o líder do exército que protagonizaria estes eventos, porém, deu uma contraordem por julgar que era hora de recuar e agir em momento mais oportuno.
A despeito da decisão do “general“, alguns liderados resolveram se levantar contra ele e dizer que vão às ruas de qualquer maneira. Possivelmente levados pela emoção da surpresa, não conseguiram perceber a falta de lógica de sua atitude. Se os movimentos eram um apoio ao Presidente diante das afrontas que vem sofrendo, que sentido tem irmos para as ruas após a contraordem e afrontarmos nós ao Presidente?
Que ajuda se pode pensar estar dando ao governo fazendo precisamente aquilo que os seus adversários fazem e nós criticamos? Jair Bolsonaro é o líder de sua militância. O exército do Jair deve confiar e seguir as orientações do seu comandante, sob pena de, ao não fazê-lo, estar cometendo uma traição e colocando em questão a liderança dele.
Estamos em uma guerra e no campo de batalha é preciso estratégia. E quem define a estratégia é o comando. Qualquer criança sabe que o princípio do respeito hierárquico é básico e deve ser seguido à risca. Sem ele, o contingente age como bando, sem unidade e a derrota é inevitável.
As manifestações não foram canceladas, foram suspensas, adiadas. Dessa forma, o Congresso e o Supremo segue com a uma espada sobre suas cabeças. A iminência da ida do povo para as ruas é uma ameaça que qualquer político teme.
Ninguém é mais realista que o rei, nem mais bolsonarista que Bolsonaro. É hora de manter a unidade e seguir o líder. Não adianta contrariar ou espernear: quem segue promovendo as manifestações a despeito do pronunciamento do Presidente, o está traindo e criando mais confusão no campo de batalha.
Jornal da cidade
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