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Riachuelo e o seu povo, que conta a sua história

Como a personalidade de cada um, Riachuelo é única. Código genético ímpar. Cidade sui generis. Se estivessem vivos Darcy Ribeiro, Câmara Cascudo e Carlos Drummond de Andrade, todos se admirariam de Riachuelo. Darcy ficaria observando  a cidade por uma janela. Drummond se sentaria na praça para ouvir estórias. Câmara Cascudo correria atrás das manifestações culturais folclóricas. Todos teriam o que dizer, sob várias perspectivas.
Hoje, Riachuelo faz 51 anos de emancipação política, um feliz Aniversário.
Cidade que tem nome de batalha. Mas não é só o nome. É a voz do povo, a luta, a simpatia, o gosto peculiar pela política, a credibilidade que presta à Justiça.
Riachuelo de Dona Nazinha, esposa do incansável Seu Manoel Peba, sua mulher, a professora pioneira em dar aulas de reforço em casa. Ainda é patrimônio vivo dessa Urbe. Feliz o jovem que procura ouvir suas histórias.
Terra de Zé Lourenço, um homem típico do campo, hoje chegando aos 80 anos de idade. 
Terra de Dona Dorinha, ardorosa bacurau; de Dona Maria Pura, uma das primeiras parteiras de Riachuelo. Terra do Guerreiro, Amélio Azevedo, o qual governou a cidade por quase 10 anos.
Terra do Seu Gonê, de sábias retinas ainda não fatigadas; da escritora Kinha Costa, que hoje empreendeu voos mais altos, vivendo em Joanesburgo, Africa do Sul. Terra de Dona Noêmia, esposa do finado Cid, evangélica de um grande testemunho cristão.
Terra de Chicó Preto, um trabalhador dos pés descalços, pés enraizados numa terra fértil. 
Terra do primeiro sindicalista da cidade, Neco Gato. De Mauro Luiz, um dos primeiros comerciantes da cidade.
Terra do Seu Severino Buchudo; de Dona Mãezinha, moradores da Avenida Getúlio Vargas.
Amada Terra Pátria nossa, de Dona Lourdes Catão, moradora da zona rural da cidade.
Terra dos Santos, dos Pereiras, dos Cavalcanti, dos Azevedo, dos Basílios, dos Lourenços, dos Silva, dos Pereira, dos Alves, dos Severinos anônimos; dos Queiroz, de um povo alegre, gentil, que conversa olhando olho no olho, prestando atenção nas palavras.
Terra da Blogueira, Adriana, que tem hoje um sobrenome, Nascimento, e que presta esta singela homenagem a todos os riachuelenses, que fazem de Riachuelo o melhor lugar do mundo para se viver. Parabéns, Riachuelo!

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