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Manuela D’Ávila evita redes e fica na Escócia após ser citada por hacker



O episódio fez a ex-deputada Manuela D’Ávila, a se recolher das redes sociais.
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Após a revelação, no fim de julho, de que a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) teria sido a ponte entre o hacker Walter Delgatti Neto que violou telefones de centenas de pessoas, entre elas autoridades dos três Poderes. A direção do PCdoB interrompeu, pelo menos temporariamente, a estratégia pensada para ela – aproveitar a exposição obtida pela candidatura à vice-presidência na eleição do ano passado para consolidá-la como um nome do partido para 2020. O episódio, no entanto, fez a ex-deputada a se recolher.

Na última semana, Manuela parou de dar entrevistas e de interagir nas redes sociais – território que dominava com desenvoltura – e se impôs uma espécie de autoexílio na Escócia, onde faz curso de inglês, ao lado do marido e da filha. Seus advogados, José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça, e Alberto Toron, também têm evitado os microfones.

A ideia é evitar que a ex-deputada vire protagonista do vazamento de diálogos entre procuradores e o atual ministro da Justiça, Sergio Moro, e que seu papel fique circunscrito ao que foi divulgado até agora: o de apenas intermediária entre o hacker Walter Delgatti Neto, o Vermelho, e o jornalista Glenn Greenwald.

Segundo pessoas próximas à ex-deputada, o autoexílio tem prazo para terminar. Manuela deve voltar ao Brasil antes da reunião do comitê central do PCdoB marcada para o dia 16, que deve ser transformada em um ato de à ex-deputada.

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