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"A maioria quer fim da reeleição e eleições unificadas em 2018"

Relator da Comissão de Reforma Política deve pedir mandatos de 5 anos para todos os cargos e eleição conjunta para prefeito, governador e presidente
Marcelo Castro
O relator Marcelo Castro (PMDB-PI), à esquerda, discursa ao lado do presidente da Comissão de Reforma Política, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
As manifestações que tomaram as ruas brasileiras na sexta-feira 13 e no domingo 15 possuem dois pontos em comum: amplo descontentamento com o sistema político e uma avaliação negativa do Congresso. O clamor popular, entretanto, não deve ter papel ativo nas discussões sobre quais mudanças devem ocorrer no sistema eleitoral vigente no País. No início do ano, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), instalou uma Comissão de Reforma Política para debater o tema, tendo como texto-base um projeto do ex-deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP). A iniciativa foi classificada como antidemocrática por não envolver consultas populares prévias, crítica que a comissão tenta rebater com a realização de uma série de audiências públicas com autoridades e especialistas nas últimas semanas.
A relatoria do colegiado está com Marcelo Castro (PMDB-PI). Nesta entrevista a CartaCapital, o deputado federal diz trabalhar "em ritmo de frevo de Olinda" para apresentar em maio um projeto que busque consenso entre os membros da Casa e defende uma polêmica proposta: unificar as eleições nos níveis municipal, estadual e federal, o que poderia fazer o eleitor ser ouvido apenas uma vez a cada cinco anos. Para Castro, o Congresso precisa agir logo. "[Se a reforma necessária não for aprovada agora] chegaremos à conclusão de que através do Congresso Nacional não será possível. E aí teremos que pensar em uma alternativa, como uma Constituinte", completa.

6 comentários

Anônimo disse...

raciocínio simplista esse teu! jogar a culpa no povão é o que a mídia costuma fazer para deseducar as pessoas. .. é igual dizer "a culpa da programação ruim é fo telespectador"
as Reformas são uma necessidade básica de qqer Estado que queira aprimorar seus mecanismos de relação com a Sociedade. .. Assim como uma Reforma da mídias!
as pessoas só vão aprender a votar qdo houver maior transparência em todo o processo. .. e não o domínio de poucos grupos sobre os demais. ..
Reformas são "mais" Democracia!

Anônimo disse...

há esperança para uma reforma do sistema político, caso as entidades, movimentos sociais, instituições, lideranças democráticas se mobilizarem de forma articulada e aberta. Para isso existe o instrumento da petição pública, respaldada na constituição, mediante coleta de assinatura. As casas legislativas, por mais conservadora que seja sua composição, não poderão se furtar a introduzir na pauta esse debate, caso a pressão popular se avolume, sob pena de seus componentes serem varridos pelo voto na próxima eleição.

Anônimo disse...

Sérgio Silva
A presidenta já afirmou que a reforma política é responsabilidade do congresso, ou seja lavou as mãos, ou seja, não temos uma presidenta capaz de liderar reforma alguma nesse país. Vai continuar cuidando só do bolsa família, já que o governo vive afirmando que segurança, saúde e educação é de responsabilidade dos estados e municípios.

Anônimo disse...

O fora Lula foi maior demonstração de cegueira política,
pois ele não exerce nenhum cargo político e nem é candidato nada. Agora se o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolver sair candidato a qualquer
cargo os “doutos” e a extrema-direita (principalmente a de São Paulo) ficarão
tão apavorados que sujarão as calças.

Pensando bem é muito medo e hipocrisia daqueles que viviam a
pregoar que o metalúrgico não passava de um apedeuta sem nenhum tino politico
por isso iria comer pelas mãos dos outros.

Anônimo disse...

Luís Carlos
A reforma política viável é a das urnas. Basta que os eleitores cumpram uma única regra ao votar: não reeleja ninguém

Anônimo disse...

Isso realmente me assusta. Reeleição é a maior excrescência num processo político. Ela leva o administrador público a ceder aos caprichos dos eleitores visando angariar a simpatia e o voto dos mesmo na eleição seguinte. Basta ver a proliferação de quebra-molas pelas cidades. Ela faz o político temer efetuar ações antipáticas e austeras em detrimento do bom andamento da administração. Por isso temos políticos frouxos, que não tem coragem de legislar ou executar políticas necessárias como ajuste fiscal, reforma política, reforma do código penal entre outros que tais. No mandato sem reeleição, os políticos só teriam como recompensa colher os louros da glória por uma administração admirável. E ainda elegeriam seu sucessor.