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PASTOR SILAS MALAFAIA INFLAMA DEPUTADOS EVANGÉLICOS

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 Em uma audiência na Câmara dos Deputados repleta de integrantes das bancadas evangélica e católica, o pastor Silas Malafaia defendeu nesta quinta-feira (25) que o Congresso “não pode ficar de joelhos” para decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e precisa legislar. Durante quatro horas, o religioso debateu com o ativista LGBT Toni Reis e defendeu que a família é aquela formada por homem e mulher.
Malafaia e Reis foram à Câmara dos Deputados para participar da comissão especial do estatuto da família, que veda a adoção de crianças por casais homoafetivos. Durante toda a sessão, o pastor foi ovacionado por apoiadores na plateia ao pronunciar frases de efeito.
O Parlamento não pode ficar de joelhos. Lei é com vocês. Essa conversa de que o Congresso demorou dez anos (para votar uma lei) não é da conta do Supremo”, disseMalafaia, ao criticar uma iniciativa do PPS no STF em busca de uma decisão sobre o conceito de homofobia.
O ativista Toni Reis usou recentes decisões do STF para defender os direitos civis dos homossexuais. A Corte liberou a união estável de pessoas do mesmo sexo em 2011. Reise seu marido, David Harrad, também obtiveram o direito à adoção de uma criança por decisão da ministra Cármen Lúcia, em março deste ano.
Para Malafaia, o estatuto da família apenas expressa o que diz no artigo 226 da Constituição Federal, que fala no casamento entre homem e mulher. O pastor desafiou o movimento LGBT e os deputados Jean Wyllys (Psol-RJ) e Erika Kokay (PT-DF), que militam em defesa dos direitos dos homossexuais, a propor a alteração do texto.
“Eu estou desafiando o ativismo gay aqui colocar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para derrubar isso. Aí sim eu vou ter que me submeter, eu não sou contra a lei. É o parlamento que decide”, disse.
Participações
Durante quatro horas de sessão, parlamentares das bancadas evangélicas e católica defenderam a formação da família tradicional, composta por homem e mulher. “A família começa com o encontro de um pênis com uma vagina”, disse o deputado Flavinho (PSB-SP).
Ovacionado como “presidente” pela plateia, Jair Bolsonaro (PP-RJ) perguntou, rindo, qual banheiro o convidado do movimento gay usava para fazer xixi. “Nós não temos cloaca. Quando vossa excelência vai fazer xixi, usa o banheiro dos homens ou o das mulheres. Eu sei que vai no dos homens, não tenho dúvida disso”.
Na sua fala séria, o deputado criticou políticas de identidade de gênero e falou no “estímulo escancarado do movimento LGBT para a pedofilia”. Única parlamentar a falar em defesa do movimento gay, Erika Kokay reagiu: “tentar associar a comunidade LGBT a doenças, traumas ou a pedofilia significa construir uma agressão homofóbica.”
Críticas ao movimento LGBT
Durante quatro horas de sessão, parlamentares das bancadas evangélicas e católica, além do pastor Silas Malafaia, elogiaram o ativista Toni Reis, mas cobraram dele respeito e tolerância dos homossexuais aos religiosos.
“Nós não rotulamos eles de nada, eles nos rotulam, de homofóbico, fundamentalista. Nós somos os equilibrados. Eles são os desequilibrados sociais”, disse o pastor em suas conclusões. “Opinião não é homofobia”, afirmou

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