Últimas notícias

Parentes e amigos dão adeus a jovem que foi morta por transsexual e namorada. Veja vídeo da despedida


Sob forte clima de comoção, enterro da estudante de 14 anos morta por duas adolescentes em Maria Farinha foi marcado por indignação com o crime bárbaro



O clima de comoção na despedida Raíssa Sotero Rezende, 14 anos, só não foi maior do que o desejo de justiça de amigos e parentes durante o enterro da garota torturada e morta por duas adolescentes, uma é transexual , na praia de Maria Farinha, em Paulista, na manhã desta terça-feira (25). O último adeus à vítima do homicídio que chocou Pernambuco aconteceu na tarde desta quarta-feira (26), no Cemitério de Santo Amaro, onde muitas pessoas ainda tinham dificuldade de acreditar no que aconteceu.

No velório popular do cemitério, os pais de Raíssa tiveram reações diferentes diante do caixão da filha. Mais calmo,  o pai da menina disse que estava tentando manter a serenidade para que o restante da família não sofra ainda mais: “Não sei como ainda não desabei. Estou deixando apara desmoronar em casa”, desabafou. Muito abalada, a mãe mal conseguia falar e teve que ser amparada em vários momentos para acompanhar a despedida de Raíssa até o final.
Colegas de Raíssa da Escola João Alfredo, onde ela estudava, também prestaram homenagens e algumas compareceram com a farda da escola. As amigas preferiram lembrar da garota alegre e festeira. Chorando muito e sempre ao lado do corpo, o namorado dela não queria deixar a lápide de Raíssa e teve que ser convencido por parentes a voltar para casa após o enterro. “Saia daí, meu amor”, dizia ele, olhando para o caixão da adolescente.
Suspeitas tiveram internação provisória decretada
As duas adolescentes de 15 anos suspeitas de terem cometido o ato infracional correspondente a homicídio tiveram a internação provisória decretada. Ambas foram apreendidas e foram transferidas para um Centro de Internação Provisória (Cenip) da Funase.
Ambas serão mantidas em alojamentos separados e vão ficar sozinhas, cada uma em um alojamento, nos seis primeiros dias. Como prevê a legislação federal, elas poderão permanecer no local por até 45 dias à espera da sentença da Justiça. A medida socioeducativa de internação pode durar até três anos.

Nenhum comentário