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DESCASO: Macaíba continua esperando governadora Fátima abrir UTI do Hospital Regional


Com 10 Unidades de Terapia Intensiva prontas há dois anos e mais de 17 leitos para receber pacientes com coronavírus o Hospital Regional Alfredo Mesquita continua fechado por irresponsabilidade do Governo Fátima Bezerra.
Em Macaíba, até a publicação desta matéria, os dados da Secretaria de Estado da Saúde (SESAP) registravam 283 casos confirmados de Coronavírus, 904 suspeitos e 14 óbitos.
Enquanto a governadora Fátima Bezerra (PT) mantém a UTI do Hospital Regional da cidade fechada neste cenário pandêmico, a Unidade de Pronto Atendimento do Município (UPA) opera acima do limite de sua capacidade, auxiliando uma população de mais de 80 mil habitantes, além de um grande número de pacientes vindos de outros municípios e estados.
A UPA de Macaíba dispõe de oito (08) leitos na sala amarela e três (03) na sala vermelha. Para ampliar a capacidade de atendimento, nos casos suspeitos de infecção pelo Coronavírus, foram instalados provisoriamente seis (06) leitos na Unidade, dez (10) por meio de uma parceria com Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, do Instituto Santos Dumont (ISD), além da colocação de quatro (04) respiradores na última semana.
Mesmo com todos os esforços do governo municipal, a UPA tem trabalhado com superlotação. A direção da unidade fala que um dos pontos que mais dificulta a assistência aos casos graves é a falta de UTIs na rede estadual e o tempo de transferência dos pacientes, que deveriam ficar internados, no máximo, 24 horas na UPA, entretanto, com a escassez de UTIs, muitos ficam vários dias esperando a remoção.
Uma das saídas apontadas para o desafogamento seria o funcionamento da nova estrutura do Hospital Regional. No entanto, como o espaço segue fechado resta às famílias macaibenses com pacientes diagnosticados com a Covid-19 em estado grave e internados na UPA da cidade, o sofrimento, a espera e a luta para conseguir uma vaga em UTI.
O que elas não querem ver, de maneira alguma, é entes queridos perderem a vida porque não foram transferidos a tempo para a terapia intensiva ou, quando conseguiram a vaga já era tarde.

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