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RN DE LUTO: SAIBA TUDO SOBRE A BRUTALIDADE DA MORTE DA MENINA IASMIM

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A família da jovem Yasmin Lorena de Araújo recusou-se a acreditar, até o último minuto, que o corpo encontrado pelos policiais pertencia de fato à menina. A mãe, Ingrid de Araújo, chegou a afirmar, em entrevista à TV Ponta Negra, que não acreditava que a participação do vizinho apontado inicialmente pela polícia era possível, por ele ser “de toda confiança”. A pessoa em questão chegou a participar de diversas orações e vigílias feitas pela família durante o período de desaparecimento de Yasmin.

Quando chegou a confirmação de que o corpo havia sido encontrado no imóvel, a apenas 74 passos de sua casa, no entanto, a reação da mãe foi de desespero. Ao lado de vizinhas e amigas, Ingrid de Araújo chorava a perda da filha que, durante tantos dias, ela lutou para encontrar e acreditou estar viva. Já o pai da jovem, Aldair Félix, acompanhou de perto as buscas policiais. Ele ficou sentado ao lado das viaturas enquanto os policiais vasculhavam a casa onde o corpo da menina foi encontrado.

Ao receber a confirmação de que o cão farejador havia encontrado o corpo, o homem se desesperou.

Ao redor, dezenas de curiosos vieram de várias localidades da Redinha para acompanhar a busca por Yasmin. Muitas mães carregando crianças, inclusive de colo, assistiam à cena. “A gente que é mãe sente como se fosse conosco. Podia ser minha filha aí. É um desespero”, disse uma das moradoras, que não quis se identificar.

Quando a polícia se retirava do local, após o Itep ter feito a remoção do corpo para o carro do Instituto, populares gritavam por justiça e mandavam que a polícia “entregasse os suspeitos à comunidade”, para que eles fizessem “justiça com as próprias mãos”. Crianças, adultos e idosos se envolveram na confusão, e chegaram a ameaçar atear fogo na casa daqueles que eles acreditavam ser os suspeitos.

Durante a coletiva, a reportagem questionou à Degepol se viaturas seriam colocadas na rua para evitar que terceiros fossem atingidos por uma possível onda de vingança. De acordo com a delegada Dulcinéia Costa, a polícia já teria conversado com a população local e explicado que as famílias dos suspeitos poderiam ser afetadas pelas ações e que era preciso cautela nesta fase preliminar de investigação, que ainda pode ter mudanças de circunstâncias e suspeitos

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