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Bandeira vermelha da energia elétrica terá aumento de 83,3% no RN


O potiguar deve ser surpreendido, nos próximos dias, com mais dois reajustes. O primeiro deles será no preço do Gás Natural – gás combustível industrial, gás automotivo, gás residencial, comercial e gás natural comprimido (GNC) – praticado pela Companhia Potiguar de Gás. A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Rio Grande do Norte (Arsep) autorizou o reajuste na tarifa há duas semanas. O segundo aumento deve ser na conta de energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estuda a possibilidade de reajustar o valor cobrado pela bandeira vermelha, que hoje é de R$ 3,00 por 100 kilowatt-hora (KWh) e deve passar a ser de R$ 5,50 por 100 KWh. Nesse caso, um aumento de 83,3% no valor que é cobrado atualmente.
 
De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia de Energia Elétrica do Rio Grande do Norte (Cosern), não será um aumento na tarifa de energia elétrica, uma vez que ela já foi reajustada no mês de janeiro. Mas está em fase de consulta pública – e deve ser aprovado nos próximos dias – um reajuste na bandeira vermelha que vem sendo cobrada dos consumidores desde o dia 1º de janeiro.
 
A Cosern explica que o sistema de Bandeiras Tarifárias está em vigor desde janeiro deste ano. Suas cores verde, amarela e vermelha indicam se a energia custará mais, ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. Com as bandeiras, o consumidor pode identificar qual a situação do mês e usar a energia elétrica de forma mais consciente, sem desperdício. Assim, a conta de luz pode ficar mais barata e a bandeira pode mudar de cor – do vermelho para o amarelo e deste para o verde, por exemplo.
 
O reajuste aprovado preliminarmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é de que a tarifa suba para R$ 5,50 a cada 100 KWh. Ainda de acordo com a Cosern, o aumento é porque a energia proveniente das usinas térmicas tem um custo maior. As chamadas “bandeiras tarifárias” tornam possível o reajuste mensal do preço da energia elétrica, conforme elevação de gastos do setor. A proposta da agência é de que a nova fórmula comece a valer a partir do dia 1º de março.

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