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Defesa quer diagnóstico psicológico do atirador do MPRN

Atirador do Ministério Público chega ao Comando da Polícia Militar (Foto: Carlos Lima/Inter TV Cabugi)

O advogado Jonas Antunes, que defende Guilherme Wanderley Lopes Silva, quer um diagnóstico psicológico do servidor do Ministério Público que, na sexta-feira (24), atirou no procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Sobrinho, e no promotor Wendeel Beetoven. Guilherme se apresentou, neste sábado (25), e ficou preso por força de um mandado de prisão preventiva.

"É muito cedo ainda para passar qualquer prognóstico sobre o processo, mas, está claro pela carta divulgada por ele que existem problemas psicológicos, motivados em razão do relacionamento entre a atual gestão do Ministério do Público com o servidores. Inclusive, outros servidores estão passando por diversos problemas semelhantes", afirma o advogado.

Jonas Antunes explica que o servidor Guilherme Wanderley precisa passar por uma avaliação médica urgentemente. "Ele está em uma situação emocional terrível. Tem que passar por um atendimento médico profissional e especializado para que possamos ter um diagnóstico da situação dele".

O advogado informou que, nesta segunda-feira (27), irá ao Fórum para ter acesso a outras partes do processo do cliente e então decidir outros encaminhamentos da defesa.

Prisão
Guilherme Wanderley Lopes da Silva, de 44 anos, ficará preso por tempo indeterminado, até nova ordem judicial. Ele se apresentou à Polícia Civil, no final da manhã deste sábado (25), mas a polícia já estava de posse de um mandado de prisão preventiva contra ele. Após se apresentar, Guilherme prestou depoimento.

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