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VEJAM DIFERENTES VISÕES DO CRISTIANISMO SOBRE A PÁSCOA!


Páscoa , significando passagem através do grego  é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.

                                                                  CATÓLICOS
O padre católico e professor do curso de Teologia, João Justino (foto ao lado), diz que para liturgia católica, a Páscoa é a festa mais importante que celebra o ponto central de crença e verdade, através da ressurreição de Cristo. "É uma festa de ensinamento, vinculante à fé. Na igreja católica, envolve todo o período da Quaresma, de penitência até o Trido Pascal", explica.
O Trido Pascal começa na quinta-feira, com a Santa Ceia, depois a sexta-feira, que relembra a Paixão de Cristo e o sábado, em que acontece a Vigília Pascal. Nestes três dias, que precedem a Páscoa, o que predomina são as celebrações na igreja. "Mas há comunidades que fazem teatro e outros tipos de celebrações para integrar a comunidade".
Em família, na quinta-feira, a indicação é fazer uma ceia que recorde a ceia de Jesus com os apóstolos e "eleger algum gesto que expresse o cuidado com a vida em sintonia como o lava pés, como incluir os deficientes e os enfermos". Na sexta, o jejum, a abstinência da carne e o recolhimento. O sábado é o dia de silêncio. No domingo, dia festivo, da vitória da vida sobre a morte.
Na tradição católica, a Páscoa se prolonga por cinqüenta dias, na Festa de Pentecostes com a descida do Divino Espírito Santo. "Um período para revitalizar a própria fé, dando testemunho", comenta o padre.
                                                 ESPÍRITAS
Na doutrina espírita, não há comemoração da Páscoa. Para os adeptos da religião, não existiu ressurreição. "Cientificamente, é impossível. O que houve foi uma aparição do corpo espiritual, que é algo natural. A vida de Jesus é cheia de exemplos. Não há motivo para se fixar em sua morte", dizem as espíritas, Denise Ribas Ribeiro e Alcimara Miana Machado.
Pessoas de outras religiões que buscam o espiritismo acreditam que vão encontrar alguma comemoração na Páscoa. "Esclarecemos o porquê de não comemorarmos. Inclusive nas aulas não há o que falar sobre o assunto, só se perguntarem e novamente dizemos o motivo. O que explicamos nos cursos são o mundo espiritual, a imortalidade da alma, a comunicabilidade, a reencarnação, a pluralidade dos mundos habitados e a lei de causa e efeito".
                   
                                                   PARA OS PROTESTANTES:

Para os protestantes, o dia mais rico é domingo de Páscoa. Eles não dão tanta ênfase ao julgamento de Cristo. "O significado da Páscoa é de renovação e pacto com Deus. O eixo teológico comum no segmento cristão é a ressurreição, mas há formas diferentes de ênfase", diz o pastor metodista e professor do curso de Teologia, Messias Valverde (foto ao lado).
A instituição da Ceia (João 13:1-15) é lembrada na quinta-feira, mas não existe culto na igreja. Na sexta, há encontros, mas o enfoque é para dimensão do perdão de Cristo crucificado para com o ladrão (Lucas 23:33-43). O jejum é recomendado, mas não há obrigatoriedade.
"É mais uma reflexão durante as orações". O sábado é um tempo mais reflexivo, de tristeza pela morte de Cristo. "A recomendação oficial é de reunião no templo de 22h de sábado à meia-noite, porque ainda não se tem a notícia da ressurreição", explica.
O domingo é festivo. "Destacamos a notícia de Cristo ressurreto trazido pelas mulheres (Lucas 24:1-12) durante a madrugada e à tardinha, o encontro de Jesus com os "Caminheiros de Emaús" (Lucas 24:13-25)".

Nossa visão sobre a páscoa começa no Judaísmo. O Livro de Êxodo, segundo da Bíblia Sagrada dos cristãos, relata a história de LIBERTAÇÃO do povo judeu da escravidão do Egito. No capítulo 12 há o seguinte relato: "O Senhor disse a Moisés e a Arão, no Egito: 'Este deverá ser o primeiro mês do ano para vocês. Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá separar um cordeiro ou um cabrito, para sua família, um para cada casa. Se uma família for pequena demais para um animal inteiro, deve dividi-lo com seu vizinho mais próximo, conforme o número de pessoas e conforme o que cada um puder comer. O animal escolhido será macho de um ano, sem defeito, e pode ser cordeiro ou cabrito. guardem-no até o décimo quarto dia do mês, quando toda a comunidade de Israel irá sacrificá-lo, ao pôr do sol. Passem, então, um pouco do sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas nas quais vocês comerão o animal. Naquela mesma noite comerão a carne assada no fogo, com ervas amargas e pão sem fermento. Não comam a carne crua, nem cozida em água, mas assada no fogo: cabeça, pernas e vísceras. Não deixem sobrar nada até pela manhã; caso isso aconteça, queimem o que restar. Ao comerem, estejam protnos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor. Naquela mesma noite passarei pelo Egito e matarei todos os primogênitos, tanto dos homens como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR. O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga da destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito." (Êx 12: 1-12, Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, SBI, editora Vida, 1ª edição, 2000, p. 50).
Logo, páscoa significa redenção (libertação, livramento), Deus livrando da morte os primogênitos dos judeus, cujas portas de suas casas havia o sinal do sangue do cordeiro. Libertação porque a palavra, do hebraico pessach (literalmente, passagem), fez Deus passar o povo, a pés enchutos, pelo Mar Vermelho.
 Aquele cordeiro que foi morto, sacrificado, e o seu sangue posto sobre as vigas das portas, simbolizava Cristo, O Messias, o Rei de Israel, o Salvador, "O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo", segundo João Batista (Evangelho de João, cap. 1, versículo 29). O cordeiro representava um sacrifício transitório, passageiro, vicário (substitutivo), pois o cordeiro morria em lugar do pecador. Jesus Cristo, ao contrário, fez um único Sacrifício, substituindo toda humanidade, recebendo em si a ira da condenação do pecado, libertando o pecador. Este é o verdadeiro sentido da páscoa. "Lançai fora o fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como sois sem fermento. Pois Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós." Portanto, é com razão que anunciamos: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16). Entender isso é ser liberto da condenação eterna. O cordeiro ressuscitou ao terceiro dia e, em breve, voltará: "Eis que cedo venho!" (Apocalipse 22:7a). Maranata! Ora, vem, Senhor Jesus!

Hoje Cristo é a nossa páscoa (I Co 5.7) 
E hoje Cristo é a nossa páscoa, Ele deu seu sangue, Ele é o cordeiro macho e sem defeito. Ele cumpriu as Escrituras. Ele é nosso Amado Libertador e quer que alcancemos as promessas que abriu para nós, quando o véu se rasgou. "Buscai e achareis".

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