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Abraham Weintraub aciona Polícia Federal para apurar indícios de ataques a sites como os de Prouni e Fies

MEC / Reprodução
Ministério da Educação (MEC) convocou, na manhã desta quinta-feira (8), uma coletiva de imprensa para falar sobre os problemas em diversos sites da pasta. Rapidamente, o ministro, Abraham Weintraub, informou que há indícios de sabotagem e que a Polícia Federal foi acionada para investigar se há ou não crime relacionado aos problemas. 
— Queremos prestar um esclarecimento para a população que usa os serviços do MEC. Eles estão caindo de forma que a gente não consegue explicar tecnicamente. Há indícios de sabotagem — disse o ministro.

Weintraub reforçou que todos os serviços que ficarem fora do ar terão o prazo final estendido:
— Qualquer serviço que fique fora do ar por um dia terá o seu prazo estendido em um dia. Não estamos acusando ninguém, apenas temos indícios, e isso quem vai investigar para ver se caracteriza ou não algo mais sério de sabotagem é a polícia.

Nesta semana, vários problemas foram relatados por candidatos que tentaram usar o site do Programa Universidade para Todos (Prouni), que tinha prazo aberto para inscrição em vagas remanescentes.

— Há algumas semanas, estamos sofrendo com indisponibilidade de alguns serviços. São eles: ProUni, Fies, sistema Presença, que é pré-requisito para receber o Bolsa Família, que ficou indisponível entre os dias 1º e 5 de agosto. Prouni e Fies estão intermitentes. Ficam indisponíveis alguns momentos do dia desde segunda-feira. A equipe está trabalhando para restabelecer os serviços, mas ainda não está 100% — explicou Daniel Miranda Pontes Rogério, diretor de Tecnologia da Informação do MEC.

O diretor diz que ainda não há prazo sobre restabelecimento total.

— O importante é que conseguimos coletar alguma material já que será disponibilizado à Polícia Federal. Como o ministro disse, são indícios de sabotagem. E esse material será investigado e as responsabilidades apuradas.

O contato com a Polícia Federal foi feito nesta semana, disse Antonio Paulo Vogel, secretário-executivo do MEC:

— As conversas foram ao longo da semana. Tivemos indícios um pouco mais robustos agora, o que nos levou a procurar a PF, que vai conduzir esse trabalho.

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