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“O PT tinha diálogo com nós cabuloso”, diz líder do PCC ao atacar Moro



Uma liderança do PCC interceptada pela Polícia Federal afirmou que a facção tinha um “diálogo cabuloso” com o PT e criticou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Os telefonemas, de abril deste ano, obtidos pelo Estado foram captados pela Operação Cravada, que mira o núcleo financeiro da organização.

Nessa quarta-feira (07/08/2019), a Polícia Federal foi às ruas em sete estados com um efetivo de 180 agentes, para cumprir 30 mandados de prisão. Segundo o último balanço, além de 28 presos, a ação terminou com o bloqueio de 400 ligadas ao Primeiro Comando da Capital.

De acordo com as investigações, o núcleo financeiro da facção é responsável por recolher e gerenciar as contribuições para a organização em âmbito nacional.

No relatório de interceptações telefônicas, a PF diz: “Também foram encontrados indicativos de vínculos da ORCRIM PCC com partidos políticos, o que nesse momento não está dentro dos objetivos da investigação e, semelhante a questão de corrupção de agentes públicos, temos a necessidade de encerrar a chamada fase sigilosa da investigação.”

Para dificultar o rastreamento do dinheiro, os pagamentos, chamados de “rifas”, eram repassados à organização por meio de diversas contas bancárias e de maneira intercalada, apontou a Polícia Federal.

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