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Receita Federal investigará compra de respiradores da China por Flávio Dino

Receita Federal investigará compra de respiradores da China por Flávio Dino


A Receita Federal já anunciou que irá abrir investigação contra os envolvidos, no caso, além do Governo do Estado, as empresas que montaram a operação, fretaram o avião e a própria dona de uma das aaeronaves, a companhia aérea Azul. 

Os repiradores de fabricação nacional são muito mais baratos, fora que o dinheiro investido fica circulando  no país para dar continuidade a geração de emprego e renda aos brasileiros.
 
Mesmo sabendo dos benefícios da compra dos aparelhos nacionais para a economia, à coluna Painel, da Folha de São Paulo, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que é advogado, professor de Direito Constitucional e ex-juiz federal, portanto profundo conhecedor das leis, aproveitou a entrevista para politizar a decisão da Receita Federal e atribui a iniciativa ao presidente Jair Bolsonaro, a quem sempre se opõe, mesmo em decisões beneficas para o Brasil.

  Em sua defesa e lamentos, Flávio Dino dicz que continuará "pensando em estratégias para cuidar da população de seu estado" durante a pandemia do novo coronavírus, mesmo sabendo das estruturas precárias de postos de saúde e hospitais em todo o estado, com pessoas morrendo em corredores lotados, com falta de leitos e insumos básicos para  atendimento da população e até atraso no pagamento de médicos e profissionais da saúde, situação recorrente mesmo antes da pandemia.

O opositor ferrenho ao governo Bolsonaro se defende:

“Vamos continuar a fazer o que for necessário para cuidar a vida dos maranhenses. Lamento que a lógica bolsonarista, de criar confusão a todo momento, mais uma vez se manifeste”, disse Dino. 

A Receita Federal é subordinada ao Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. A operação, realizada semana passada, envolveu o envio dos respiradores para a Etiópia, a fim de escapar radares dos Estados Unidos e de países da Europa, e o fretamento de um avião d Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), para São Luís. Segundo os envolvidos, o desembaraço na Receita foi feito no Maranhão, e não em São Paulo, para evitar o risco de que os equipamentos fossem retidos. 


 “A operação nada teve de ilegal. As mercadorias existem, foram compradas legalmente, pagas e transportadas em voos legais. Os respiradores estão sendo usados em um serviço inadiável, salvando vidas. Se a Receita deseja rever alguma formalidade burocrática, estamos à disposição. E não temos preocupação com ameaças de nenhum tipo, pois proteger vidas é a nossa missão”, afirma o governador do Maranhão. Neste fim de semana, Flávio Dino, numa entrevista à agência EFE.

 “Felizmente, essas empresas identificaram essa rota que passava pela Etiópia, e foi possível, mediante um voo que ocorreu sem nenhum problema e chegou até São Paulo. Nós recebemos a carga no aeroporto de Guarulhos, imediatamente a embarcamos em um avião fretado pelo governo do estado e a trouxemos para São Luís, exatamente para evitar qualquer contratempo. Não havia nenhuma indicação objetiva de que ocorreria (um confisco), mas os casos anteriores nos levaram a ter cautelas”, ou seja, houve mais fantasia do que fato concreto.

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