Comércio de SP pede reabertura dia 1º: 'Não podemos esperar'
Análise é do presidente da Associação Comercial, Alfredo Cotait; nesta quarta, governo do estado anuncia medidas para retomada da economia
Um dia antes de o governo do Estado de São Paulo anunciar como será feita a reabertura da economia a partir do dia 11 de maio, o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alfredo Cotait Neto, defende a antecipação da retomada — no Dia do Trabalho, dia 1º — e novas medidas para mitigar os prejuízos dos empresários.
Em uma prévia do que deve ser antecipado, o vice-governador Rodrigo Garcia afirmou que o comércio de rua deve ser o alvo preferencial das ações, mas apenas em regiões com baixa quantidade de casos de infectados pelo novo coronavírus.
"O comércio do Brás é diferente do de Moema, e o varejo da capital não se compara com o de uma cidade pequena do interior", declara Cotait para reforçar o quanto a ACSP, com 20 associações filiadas e atuação em 15 distritos do estado, poderia contribuir na discussão, mas ela não foi chamada pelo Governo de SP para opinar.
"Apesar disso, vamos cumprir o que foi determinado, evidentemente, mas tenho receio de que não se pense nas especificidades de cada região e de cada município paulista. Cada um tem dificuldades e necessidades próprias", diz o dirigente.
Ele admite que talvez não seja hora de se estimular a movimentação na cidade de São Paulo e na região metropolitana, locais mais atingidos do país pelo avanço da covid-19, com mais de mil mortes. "Alguns municípios, no entanto, foram pouco afetados e têm condições de voltar, outros podem esperar, desde que haja uma determinação de quando isso vai ocorrer."
r7
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