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FALSIFICAÇÃO DE ÓBITO: Teste de criança de Touros que morreu com suspeita de covid deu negativo

Mãe depõe sobre morte de criança com suspeita de Covid-19 em ...


O caso ganhou destaque após o caixão da criança ser aberto e o corpo encontrado completamente sujo e com materias hospitalares jogados sob a menina


Na última semana, o sepultamento de uma criança na cidade de Touros chocou o Rio Grande do Norte após os familiares abrirem o caixão e encontrarem o corpo da menina completamente sujo e com materiais hospitalares, como luvas e outros descartáveis, jogados sobre o corpo dentro do caixão que estava lacrado pois a vítima era um caso suspeito de Covid-19.

Nesta segunda-feira (25), o teste realizado na criança de nove anos foi divulgado e o resultado deu negativo para infecção pelo novo coronavírus. A criança que era diabética, deu entrada no Hospital de Touros na noite do útlimo dia 18 de maio, quando não resistiu e acabou morrendo. A família só conseguiu ter acesso ao corpo da menina quando ela já estava no caixão, que havia sido lacrado, pois ela era paciente suspeita de portar o novo coronavírus.

No cemitério, a mãe da criança exigiu que fosse aberto o caixão e então viu a cena do mais puro descasso feito com o corpo da inocente que havia morrido sob os cuidados da saúde pública local. Segundo relatos, o corpo estava coberto de urina e fezes, com o resto ensanguentado e de quebra, os materias hospitalares utilizados estavam jogados dentro do caixão como se fosse um depóstio de lixo.


O caso ganhou notoriedade e a Prefeitura Municipal de Touros resolveu abrir sindicância para apurar o fato. A abertura do procedimento foi divulgado pelo secretário de Saúde local, Higor Andrade.


Na última sexta-feira (22), a mãe da criança foi ouvida pelo delegado da Polícia Civil na cidade de Touros, Valério Kurten. Segundo a autoridade policial, a mãe contou que os funcionários de uma funerária terceirizada pelo município de Touros admitiram ter colocado a menina no caixão da forma que aparece no vídeo que circulou nas redes sociais na última semana. No entanto, o delegado Valério Kurten ressalta que “há um protocolo sobre Covid-19 para que seja dessa forma“.


Ainda nesta semana, os funcionários do hospital que prestaram socorro à criança deverão ser ouvidos pela Polícia.

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