"Acabou, porra. Me desculpem o desabafo, mas acabou"
Exaltado durante o pronunciamento em frente ao Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro não quis responder a nenhuma pergunta dos jornalistas e, como registramos, fez fortes críticas tanto à operação da PF que mirou empresários, deputados e militantes bolsonaristas quanto à divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril.
Ele também disse que tem as “armas da democracia” nas mãos.
“Acabou, porra. Me desculpem o desabafo, mas acabou. Não dá para admitir atitude de pessoas tomando certas ações quase pessoais. Não vamos permitir que uma pessoa tome decisões em nome de todos”, afirmou Bolsonaro.
“Respeito o Supremo, respeito o Congresso, mas tem que respeitar o Executivo também. Humildade, lealdade ao povo, patriotismo, compromisso com o Brasil, é o mínimo que se espera.”
Ele também rechaçou que exista um “gabinete do ódio” no Palácio do Planalto.
“Os idiotas criaram o [termo] ‘gabinete do ódio’. Os imbecis publicaram matérias sobre isso. Agora, lamento.”
Aos repórteres, que tentavam fazer perguntas, Bolsonaro disse: “Quem não quiser ouvir, que vá embora”.
Antagonista
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