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Bolsonaro não espera volta de ministro e demite nº 2 da Casa Civil, que foi de FAB para a Suíça e Índia



O presidente Jair Bolsonaro não quis esperar sequer a volta do ministro Onyx Lorenzoni das férias para demitir o secretário-executivo da Casa Civil, Vicenti Santini, que requisitou um avião da FAB para levá-lo, com duas assessoras, a Davos, na Suíça e de lá para a Índia, onde passou a integrar a comitiva presidencial.

O presidente ficou irritado com o que chamou de "voo particular" do ministro em exercício. Para o presidente, embora o uso do avião por ministros de Estado seja legal, o voo foi "imoral" e não houve discernimento do assessor ao requisitar o avião oficial num momento em que há restrição de recursos.

"Um voo desses pela FAB custa, no mínimo, perto de R$ 1 milhão", espantou-se um auxiliar do presidente.

A demissão foi comunicada pelo presidente a Lorenzoni por telefone, uma vez que o ministro está de férias nos Estados Unidos. O presidente quer, ainda, segundo assessores, discutir novas regras para o uso de aeronaves oficiais por funcionários do governo.

Hoje, a norma abre prerrogativa ao ministro de Estado para requisitar avião da FAB quando julgar necessário. Também têm direito ao avião oficial os presidentes dos outros Poderes - Câmara, Senado e Supremo Tribunal Federal.

Com essa demissão, o presidente Bolsonaro marca seu estilo: o de ser rápido para demitir assessores ou altos funcionários do governo quando não concorda com o comportamento deles.
G1

2 comentários

simonelisboa disse...

Durou pouco o ataque de ética. O sujeito ja foi recontratado.

simonelisboa disse...

O ataque ético durou menos de 24 horas. O sujeito já foi recontratado. Felizão lá e ganhando mais de 15 mil por mês.