Procurador Rinaldo Reis diz que não foi fácil chegar a Fernando Freire porque ‘ele não deixava pistas’
Na coletiva que acontece neste momento na Escola de Governo, o procurador geral do Ministério Público, Rinaldo Reis, disse que há mais de um ano existe mandado de prisão em desfavor do ex-governador Fernando Freire, e que desde o ano passado já havia diligências empreendidas por secretarias de Segurança do RN, do Rio de Janeiro, Distrito Federal e pela Polícia Federal.
“Chegamos a montar campanas em Brasília”, disse Rinaldo afirmando que há duas semanas a Secretaria de Segurança do RN foi informada que o ex-governador havia sido localizado.
“É, na verdade, um esforço que empreendia há muito mais de um ano para que o ex-governador fosse preso dando cumprimento a 4 mandados de prisão em virtude de ações em que ele já havia sido condenado em primeira instância aqui na Justiça do Rio Grande do Norte”, afirmou Reis.
Segundo Rinaldo a prisão foi necessária porque desde o ano passado ele passou a não ser mais encontrado para receber notificações.
“Não foi tão fácil chegar a ele porque ele não estava dando pistas”, disse Rinaldo, explicando que nem mesmo compras em cartões de crédito ele fazia.
Segundo Reis, Freire tinha 3 condenações relativas ao escândalo conhecido como Máfia dos Gafanhotos, onde ele, na qualidade de vice-governador, repassava gratificações para pessoas que sequer sabiam que estavam na lista.
A quarta condenação se refere à American Distribuidora de combustíveis, onde Freire havia concedido um incentivo ilegal para uma empresa do RN, além de pagamentos indevidos a agentes públicos.
Diante de tantas perguntas, o procurador Rinaldo Reis brincou e disse que os jornalistas poderiam fazer perguntas à secretária Kalina Leite.
Por: Thaisa Galvão
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