… E aos poucos a maconha ganha status de “liberada” no Brasil
A legalização da cannabis (maconha) aos poucos ganha corpo e entra no mercado “legal” com cara medicinal e até em bebida alcoólica, como anunciou que fabricará bebidas à base de cannabidiol a Ambev.
O marketing por trás da “erva” é cauteloso e menciona estrategicamente o “cannabis” para evitar o termo ‘pejorativo e feio’ que é bem mais conhecido, nacional e internacionalmente, “a maconha” (cara de droga).
A forma herbácea da droga consiste de flores e folhas maduras que subtendem das plantas pistiladas femininas. A forma resinosa, conhecida como haxixe, consiste fundamentalmente de tricomasglandulares coletados do mesmo material vegetal.
Pesquisadores têm mapeado há décadas efeitos diversos da liberação dessa droga em Estados americanos, onde foi possível perceber recentemente, por exemplo, tanto um consumo menor de álcool e camisinha quanto um aumento das vendas de junk food.
“Identificamos que maconha e junk food são complementares, ou seja, a venda de guloseimas cresce com a legalização dessa droga”, afirmou Michele Baggio, um dos autores do artigo e professor do departamento de Economia da Universidade de Connecticut, à BBC News Brasil.
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