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Delegado e advogada são presos suspeitos de fraudar documentos para receber pensão

Uma equipe da Delegacia Especializada de Investigação dos Crimes contra a Ordem Tributária (Deicot) deflagrou ontem a "Operação Prata da Morte", que culminou com a prisão de cinco pessoas suspeitas de fazer parte de uma associação criminosa que fraudava o recebimento de pensões por morte de funcionários públicos do Rio Grande do Norte vinculados ao Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais do RN (Ipern). Entre os presos estão o delegado Olavo Dantas de Medeiros Júnior, da Polícia Civil, e a advogadaThayna de Moura Macedo.
Segundo informações repassadas pela Delegacia Geral da Polícia Civil (Degepol), a investigação, conduzida pelos delegados Laerte Jardim e Aldo Ribeiro, teve início após a polícia receber uma informação através do WhatsApp do Disk Denúncia que dava conta de que o delegado Olavo Dantas de Medeiros Júnior teria procurado José Laércio Ferreira de Melo e feito a proposta de fraudar uma documentação para que o Laércio e seus familiares pudessem receber a pensão deixada pelo seu pai, o auditor fiscal falecido Gonçalo Pereira de Melo.
Consta nas investigações, que a proposta teria sido aceita e o plano executado. Além da pensão, os denunciados teriam recebido ainda R$ 240 mil que estavam depositados na conta do falecido.

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