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Sindicato dos lojistas de Belém divulga nota pedindo reabertura do comércio



O Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindlojas), divulgou nota nesta quarta-feira, 25, em que solicita ao governo do Pará e a prefeitura de Belém, a reabertura do comércio.
Na nota, o Sindlojas reconhece a gravidade da situação atual provocada pelo coronavírus, reconhece as ações governamentais para diminuir a velocidade de propagação do vírus, mas manifesta preocupação com o fechamento do comércio o que, para eles, pode gerar um grande colapso econômico e social.
O sindicato pede que o campo econômica também seja visto para que o coronavírus não provoque uma catástrofe social. ” Não podemos deixar o coronavírus sufocar a economia, pois ela é essencial para se fazer a justiça social e garantir direitos básicos como educação, saúde, trabalho, lazer, liberdade de ir e vir, etc”, diz um trecho da nota.
O Sindlojas informa que se compromete a tomar todas as medidas necessárias, com cartazes informativos, redução de horários, redução da jornada de trabalho, férias para trabalhadores dentro do grupo de risco, adoção de home office, limitação de entrada de clientes, etc.
Confira na íntegra o que diz a nota do Sindilojas:
“O Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém manifesta grande preocupação com os efeitos decorrentes do enfrentamento do estado de calamidade pública e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (COVID-19). 
O Governo do Estado do Pará e a Prefeitura Municipal de Belém têm se mostrado bastantes combatíveis diante do enorme desafio da situação de emergência em saúde pública. Os cidadãos belenenses têm assimilado a necessidade de isolamento em suas casas. 
Temos plena consciência de que a medida de quarentena busca diminuir a velocidade de transmissão do coronavírus e tem como objetivo principal garantir a manutenção dos serviços de saúde. 
Entretanto, a restrição de atividades e serviços privados não essenciais, a exemplo do comércio em geral, oferece grave risco de colapso econômico e social, com reflexos diretos no emprego, na renda e no aumento da pobreza. Ou seja, mesmo que no final o vírus acabe vencido, acabará deixando um lastro enorme de devastação econômica e social. 
Por isso, é necessário reagir também no campo econômico neste momento de crise na saúde pública. Não podemos deixar o coronavírus sufocar a economia, pois ela é essencial para se fazer a justiça social e garantir direitos básicos como educação, saúde, trabalho, lazer, liberdade de ir e vir, etc. 
Para tanto, acreditamos que as medidas já adotadas em atividades essenciais para conter a velocidade de transmissão do coronavírus, também podem ser adotadas nos demais setores da economia, medindo-se os seus efeitos, até que se atinja a normalidade. 
Para buscarmos a retomada das atividades no comércio varejista de produtos considerados não essenciais, elaboramos material informativo com algumas orientações para as empresas lojistas e varejistas do comércio de Belém: redução do horário de atendimento das empresas, para evitar a aglomeração no transporte coletivo, redução da jornada de trabalho, concessão de férias aos empregados elencados nos grupos de maior vulnerabilidade ao COVID-19, adoção do trabalho em casa (home office), prática do e-commerce e entregas em domicílio; limitação na entrada de clientes; obrigatoriedade de controle de distanciamento social entre pessoas; obrigatoriedade de controle de higienização das mãos (lavatórios ou álcool a 70 graus); manutenção da recomendação de não circulação de pessoas vulneráveis a COVID-19; manutenção da proibição de aglomeração; obrigação de afixar recomendação ostensiva de regras de higiene e de comportamento social. 
Acreditamos que retomada da atividade econômica deve ser iniciada o mais breve possível. Não podemos perder essa batalha!”

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