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Veja 7 dicas de sexo para a quarentena da pandemia de coronavírus




Enquanto para muitos o tesão aumenta, para outros os problemas afloram

Se manter o sexo apimentado em uma relação duradoura já não é tarefa fácil, imagine em meio a uma quarentena, como a que estamos vivendo, em que muitas vezes o casal está trancado na mesma casa, ou ainda na companhia dos filhos. Segundo a sexóloga Carla Cecarello, após um período de empolgação com a situação, vem o sentimento de tédio. "O desejo fica estagnado."

O importante, segundo o infectologista Wladimir Queiroz, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, é que "quarentena não significa abstinência, mas isolamento". Por isso, na hora de transar, mesmo que você seja idoso, considerado grupo de risco, se ambos estiverem cumprindo o isolamento social à risca, não há por que se privar. Muito menos fazer sexo de máscara." É um absurdo. Você vai ter um contato íntimo e não dar nem um beijinho", completa Queiroz.

O artista Claudio*, 62 anos, conta que a vida sexual dele com a mulher, 60 anos, segue na ativa. "Estamos de quarentena, mas continuamos transando em média de uma vez por semana", conta. Já Olívia*, 52 anos, casada com um homem de 61, fala que a vida sexual ativa dos dois só continuou devido ao alto grau de confinamento a que se submeteram. "Não saímos de casa há 40 dias." Assim, ninguém corre o risco de infectar o parceiro.

Quem tem crianças em casa está precisando fazer malabarismos para manter rotinas não só para si mesmo quanto para elas. Amanda Perobell

O infectologista Leonardo Weissmann, também membro da Associação Brasileira de Infectologia, lembra que, mesmo assim, alguns cuidados devem ser tomados. São necessário mais estudos para comprovar, por exemplo, que não há transmissão do vírus por sexo oral. Mas já se sabe que Aids e sífilis são doenças transmitidas dessa forma, não se pode esquecer.

A psicóloga Mariana Gardim, lembra, contudo, que a importância da saúde sexual se mantém como um dos pilares da qualidade de vida segundo OMS (Organização Mundial da Saúde): "Nada mudou com relação à sua importância e necessidade nas nossas vidas".

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