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Reações contra redação mostram que atrasados não estavam só nos portões do Enem


“#Feminazi”. A hashtag subiu hoje no Twitter, promovida por aqueles que consideraram o tema “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira” um radicalismo. Outros criticaram por ser um “tema de esquerda”, citando que outros grupos também sofrem violência mas não estão sendo debatidos no Exame.
A situação foi mais difícil para aqueles que passam o dia nas redes sociais escrevendo contra as feminazi. “Não consegui fazer a redação, meu cérebro só tem um neurônio e ele é contra feminazi”, confessou um aluno.
O Enem chegou, inclusive, a ganhar o título de “Exame Bolivariano”. “Um dia trista para as famílias”, escreveu um homem no Twitter, como se um dia feliz pudesse ser admitir a violência contra a mulher.
De acordo com boatos, redações que começaram com a frase “Não sou machista mas…” já teriam tirado nota zero. Um professor que participou da elaboração da prova resumiu o sentimento:”Infelizmente não temos um portão para baixar e deixar de fora os atrasados na vida real”.

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